Repository logo
 
Loading...
Thumbnail Image
Publication

A Formação Externa dos QP do Exército

Use this identifier to reference this record.
Name:Description:Size:Format: 
MAJ Dias Almeida.pdf3.3 MBAdobe PDF Download

Advisor(s)

Abstract(s)

O ambiente de evolução acelerada e constantes mutações em que vivemos, marcado pela complexidade, incerteza, imprevisibilidade e pela globalização dos mercados, das relações, dos acontecimentos e dos problemas, onde a novidade acabada de chegar é, no imediato, substituída por outra mais nova, indicia a tendência para a rápida obsolescência profissional e atribui às organizações a responsabilidade de assumirem um papel interveniente na formação e desenvolvimento dos seus recursos humanos, no sentido de os dotar com a capacidade de lidar com a mudança. A formação funciona assim, como o antídoto, ao conservadorismo típico dos instintos e à preservação do comportamento profissional, situando-se no centro deste movimento de mudança, enquanto desejo e possibilidade de adaptação e prevenção da exclusão. É neste sentido que a Formação Externa, entendida como a “acção de formação em que o Gestor de Recursos Humanos, recorre aos recursos externos (monitores e pessoal de apoio) para realizar a acção”1, assume um papel determinante na ligação ao meio envolvente da organização, num intuito de acompanhar a mudança. Hoje, pensar em formação significa, acima de tudo, perspectivar alternativas para o futuro, de forma a que possamos reconhecer-nos naquilo que fomos e, ao mesmo tempo, percebermos o que somos. Para as organizações, a formação é mais do que um investimento destinado a capacitar uma equipa de trabalho, a reduzir ou eliminar a diferença entre o actual desempenho e os objectivos e realizações propostas; ela constitui acima de tudo um factor estratégico de desenvolvimento, na busca incessante de elevados índices de competitividade. Para os indivíduos, a crescente intervenção na definição das suas carreiras profissionais, passa por manterem uma permanente disponibilidade para aprender, quer na perspectiva de melhorarem as suas competências no desempenho dos cargos, que lhes estejam atribuídos, quer na perspectiva de adquirirem novas capacidades e perícias, necessárias ao desempenho de novos cargos, ou ainda apenas para dar resposta a necessidades de crescimento pessoal, sem relação directa com a actividade profissional desenvolvida. Mesmo neste último caso, a abertura de espírito adquirida é susceptível de, indirectamente, influenciar os níveis de desempenho, através de uma maior predisposição para a inovação e para a mudança. Neste contexto, a formação dos Quadros Permanentes (QP) do Exército assume um papel relevante, como garante do bom funcionamento da estrutura permanente, da formação do contigente e na ligação, cada vez mais necessária e fundamental, com a sociedade civil e outros exércitos aliados. E tudo isto, porque as Forças Armadas terão que, cada vez mais, abrir-se ao exterior, por forma a acompanhar as mudanças aí verificadas e afirmarem-se pelo saber e competência profissionais, assumindo a formação no exterior da organização, nomeadamente em entidades civis e em exércitos aliados, um papel relevante e preponderante se quisermos acompanhar as evoluções verificadas, nas várias áreas do conhecimento militar ou com interesse militar.

Description

Keywords

Formação dos Quadros Permanentes Exército Formação externa

Citation

Research Projects

Organizational Units

Journal Issue