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Advisor(s)
Abstract(s)
A dor é a principal razão de procura dos serviços de saúde por parte da população
em geral, sendo igualmente experienciada pela maioria das pessoas internadas em
Unidade de Cuidados Intensivos e Serviço de Urgência. Verifica-se, por vezes, a ausência
da avaliação de dor, estando esta associada ao aumento dos índices de morbilidade e
mortalidade (Georgiou, Hadjibalassi, Lambrinou, Andreou, & Papathanassoglou, 2015;
Stites, 2013).
Frequentemente a dor está associada ao desconforto, sendo um dos focos de
intervenção do enfermeiro o seu alívio, permitindo uma gestão eficaz da dor. A Pessoa
em Situação Crítica, por diversas razões, pode estar impossibilitada de autoavaliar a dor,
legitimando que a avaliação fique dependente da heteroavaliação do profissional.
O presente documento inclui a descrição do percurso realizado para a aquisição e
desenvolvimento de competências na prestação de cuidados de enfermagem
especializados à Pessoa em Situação Crítica, tendo como foco de intervenção
especializada do enfermeiro a gestão da dor na Pessoa em Situação Crítica que não a
consegue autoavaliar, em contexto de unidade de cuidados intensivos e serviço de
urgência. No meu percurso, destaco a reflexão contínua sobre as competências
desenvolvidas, nomeadamente na antecipação da instabilidade e risco de falência
orgânica, na gestão da dor na Pessoa em Situação Crítica e também na promoção da
formação contínua em enfermagem, o que, possivelmente, tenderá a contribuir para uma
melhoria contínua da qualidade dos cuidados prestados. O quadro teórico norteador do
meu pensamento e da minha intervenção foi a Teoria do Conforto de Kolcaba.
Description
Keywords
Gestão da dor Pessoa em Situação Crítica Intervenção do enfermeiro Conforto