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O presente tranabalho debruça-se sobre a temática da eutanásia e as representações sociais que a comunidade médica tem acerca da mesma. Actualmente, a morte ainda constitui um tabu, tendo vindo a procurar-se o seu adiamento o mais possível devido à evolução da medicina e de toda a ciência médica. Perante os seus inúmeros avanços, quanto às formas de prolongar uma vida, nota-se que muitas inovações têm o intuito de proporcionar quantidade de vida, e não qualidade de vida, podendo ferir assim o princípio Constitucional de dignidade da pessoa humana. Se até há uns anos, algumas realidades eram indiscutíveis e inquestionáveis, hoje estamos perante territórios com limites e fronteiras indefinidos, carregados de incertezas e dúvidas. E sem notarmos tem sido uma realidade bastante discutida embora nem sempre com naturalidade, uma vez que ainda existem inúmeras posições contrárias e a favor. Deste modo, a eutanásia não é apenas um problema que levanta questões éticas, morais e filosóficas ao paciente, ao seu direito de autodeterminação ou à sua morte digna, ao direito de actuação dos profissionais de saúde, mas centra-se inevitavelmente em questões de ordem jurídica. No plano actual, encontramo-nos decerto limitados ao nível da autodeterminação e liberdade de escolha, pelo nosso ordenamento jurídico, levando assim a um dever de viver completamente utilitário.
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Eutanásia Direito à Vida Dever de Viver Pessoa