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Fadiga por Compaixão em Enfermeiros de Urgência Hospitalar

datacite.subject.fosCiências Médicas::Ciências da Saúdept_PT
dc.contributor.advisorBorges, Elisabete
dc.contributor.authorFonseca, Carla Isabel Nunes da Silva
dc.date.accessioned2018-02-07T12:15:43Z
dc.date.available2018-02-07T12:15:43Z
dc.date.issued2017
dc.description.abstractEstudos recentes têm apontado para a prevalência da Fadiga por Compaixão (FC) em enfermeiros. Este fenómeno poderá ter um impacto significativo tanto no bem-estar do profissional de saúde como na qualidade dos cuidados prestados. A FC é entendida como um estado de exaustão e disfunção biológica, psicológica e social (Figley, 1995), em decorrência do custo empático de lidar com o sofrimento alheio e quando o enfermeiro não consegue lidar de uma forma saudável com os sentimentos negativos que emergem dos doentes que cuida (Lago et al., 2013). A Qualidade de Vida Profissional (QVP) resulta do equilíbrio entre as experiências positivas e negativas no local de trabalho (Barbosa et al., 2014). Neste sentido, é de suma importância consciencializar os enfermeiros e enfermeiros gestores para a importância de ambientes de trabalho saudáveis e para os riscos psicossociais a que estão sujeitos. Integrado no projeto “INT-SO (Internacional-Saúde Ocupacional) – Dos contextos de trabalho à saúde ocupacional dos profissionais de enfermagem, um estudo comparativo entre Portugal, Brasil e Espanha”, desenvolveu-se um estudo de natureza quantitativa, do tipo descritivo e transversal com os objetivos de identificar FC nos enfermeiros de urgência hospitalar de adultos e analisar a variação da FC em função das variáveis sociodemográficas e profissionais. Optou-se por uma amostra de conveniência, tendo participado no estudo 87 enfermeiros. Para a recolha de dados, utilizou-se um questionário para a caracterização sociodemográfica e profissional e a escala Professional Quality of Life Scale (ProQOL5) de Stamm (2010), traduzida e adaptada para a população portuguesa por Carvalho e Sá (2011), que avalia três subescalas: a Satisfação por Compaixão (SC), o Burnout (BO) e o Stress Traumático Secundário (STS). Os resultados evidenciaram que os enfermeiros da presente amostra apresentam níveis altos de SC (50,6%), BO (54,0%) e STS (58,6%), verificando-se serem as mulheres as mais predispostas nas três subescalas. A SC varia em função da idade e atividades de lazer, o BO da idade e o STS da idade, sexo, tempo de experiência profissional e atividades de lazer. Assim, é fundamental que os enfermeiros gestores estejam sensibilizados para a importância da promoção da saúde no local de trabalho e atentos aos riscos ocupacionais, nomeadamente ao fenómeno da FC, através de papéis de gestão competente e liderança participativa, de forma a fomentar os níveis de empenhamento e de satisfação com o trabalho e prevenir as consequências nefastas na saúde dos enfermeiros, nas organizações e na qualidade dos cuidados prestados aos doentes.pt_PT
dc.identifier.tid201841339pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/21098
dc.language.isoporpt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/pt_PT
dc.subjectFadigapt_PT
dc.subjectServiço de Urgênciapt_PT
dc.titleFadiga por Compaixão em Enfermeiros de Urgência Hospitalarpt_PT
dc.title.alternativeCompassion Fatigue In Emergency Hospital Nursespt_PT
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.grantorEscola Superior de Enfermagem do Porto
thesis.degree.nameMestrado em Direção e Chefia de Serviços de Enfermagempt_PT

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