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Advisor(s)
Abstract(s)
O fenómeno da imigração em Portugal, país tradicionalmente emissor de emigrantes
para os mais diversos continentes, ao longo dos séculos, conheceu novos contornos, nos
últimos anos, após a integração do país na União Europeia e, particularmente após a
instituição do Espaço Schengen.
Tradicionalmente, as regiões de fronteira são espaços que apresentam características de
menor intensidade em termos dos níveis de desenvolvimento e de ocupação
demográfica. Este facto é particularmente verdadeiro nas regiões da fronteira portuguesa e espanhola. Contudo, com a integração dos países ibéricos na C.E.E., actual
União Europeia, estas regiões ganharam uma centralidade nova, do ponto de vista da
geografia, ainda que as suas características sócio-económicas e demográficas pouco se
tenham alterado.
O nosso objectivo, neste estudo, é perceber em que medida estes territórios de transição
entre os países ibéricos são, ou não, atractivos do ponto de vista da fixação de
imigrantes e, além disso, procurar avaliar se estes indivíduos apresentam características
diferentes dos que se fixam nas áreas litorais com níveis de dinamismo económico mais
intenso. Para tal iremos usar dados disponíveis do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras
(SEF), particularmente os relativos a stocks por nacionalidades e concelhos, bem como
dados do INE (Instituto Nacional de Estatística) procedendo à identificação dos
respectivos concelhos de acolhimento, e testando, estatisticamente, as diferenças
verificadas entre as zonas com maiores e menores níveis de desenvolvimento.
Posteriormente, procuraremos verificar se a situação existente na fronteira lusoespanhola
é comparável com outras verificadas em fronteiras internas no espaço da
União Europeia.
Description
Trabalho apresentado no XI Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais, 7-10 de agosto de 2011, Ondina, Bahia, Brasil
Keywords
Áreas transfronteiriças Desenvolvimento local Imigração