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As fontes de Poder na Actualidade

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Converter recursos em Poder para obter os resultados desejados, requer uma estratégia bem delineada e uma liderança hábil por parte dos governantes, o que implica conhecer previamente o que está em “jogo”. Os bens e recursos de uma sociedade evoluem com a conjuntura histórica e com o acréscimo ou declínio do conhecimento. São estes bens e recursos, tangíveis e intangíveis, as fontes de onde um Estado retira o seu Poder. A globalização e a evolução rápida de processos na “era da informação” obriga a que cada Estado articule de forma flexível o desenvolvimento e a exploração das suas fontes de Poder, de forma a potenciar os seus pontos fortes e a reduzir ou minimizar as suas vulnerabilidades, quando emprega os seus instrumentos de Poder. O “factor militar” foi desde sempre uma fonte de Poder e desempenhou ao longo da História um papel de grande relevância no tabuleiro estratégico onde os Estados fazem o seu jogo de Poder. No entanto, a evolução do contexto estratégico, com a diminuição das ameaças tradicionais à integridade territorial e a emergência de novas formas de conflito centradas nas pessoas, poderia ter colocado em causa a importância do instrumento militar. Com a emergência de novas estratégias operacionais, em contraponto com as estratégias de dissuasão que marcaram o período da Guerra-fria, a utilização do instrumento militar readquiriu novas dimensões e reforçou a sua importância, nomeadamente no apoio e credibilização de outros instrumentos de Poder. Actualmente, ao Estado é pedido que disponha de umas Forças Armadas para fazer face a uma grande diversidade de tarefas e o emprego do seu instrumento militar continua a efectuar-se para dissuadir as ameaças e assim proteger os seus interesses vitais. No entanto, o seu emprego em novas missões, relacionadas com o bem-estar das populações e como vector de política externa, tem ganho terreno. As solicitações das Organizações Internacionais, mormente da Organização das Nações Unidas (ONU) e a nova percepção da (in)segurança internacional estimularam a cooperação internacional entre os Estados e as suas Forças Armadas, levando à sua “internacionalização” e à sua orientação para o cumprimento de missões no âmbito da resolução de conflitos. Neste âmbito de actuação, o seu papel tem vindo a ser reforçado, especialmente em missões de imposição e consolidação da paz, visando a estabilização, reconstrução, democratização e desenvolvimento de Estados em situação de fragilidade. Abstract: Converting resources into Power to achieve the desired results requires a well outlined strategy and a skilful leadership by the governments, which means, knowing in advance what is “at stake". The assets and resources of a society change with the historical juncture and the rise or decline of knowledge. These tangible and intangible means are the sources from which a State extracts its Power. Globalization and rapid development in the “information age” requires that each State plans a flexible development and exploitation of their sources of Power, so as to enhance their strengths and minimize or reduce their vulnerabilities, when employing their instruments of Power. The “military factor” has always been a source of Power and played throughout history an important role on the strategic board where the States do their game of Power. However, the evolving strategic context, with the decline of traditional threats to territorial integrity and the emergence of new forms of conflict centred on the people, could have put into question the relevance of the military instrument. With the emergence of new operational strategies, in contrast to the strategies of deterrence that marked the period of the Cold War, the use of military instrument reacquired new dimensions and reinforced its importance, particularly in the support and credibility of other instruments of Power. Currently to a State is asked to have Armed Forces prepared to deal with a wide variety of tasks and the employment of its military instrument will continue to take place to deter the threats and thus protect their vital interests. However, their employment in new missions, related to the welfare of the people and as a vector of foreign policy, has gained importance. The demands of International Organizations, especially the United Nations (UN), and the new perception of international (in)security boosted international cooperation among States and their Armed Forces, leading to its "internationalization" and its orientation towards the fulfilment of missions in the conflict resolution. In this field of action, their role has been strengthened, especially in tasks of peace enforcement and consolidation of peace, aimed at stabilization, reconstruction, democratization and development of States in a situation of weakness.

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Conflito Forças Armadas Fontes do Poder Instrumentos do Poder Poder Resolução de conflitos

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