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Authors
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Abstract(s)
A cooperação militar jÔ existe hÔ muito tempo na Europa e funciona. De algum
modo. No entanto, e por oposição ao seu peso económico no mundo, a União Europeia
ainda estÔ longe (e para sua própria insatisfação) de apresentar uma capacidade de ação
europeia, que se esconde por detrƔs da ideia original e do conceito sonante "ExƩrcito
Europeu". A atual situação polĆtica mundial com os novos cenĆ”rios de ameaƧa mesmo Ć s
portas da Europa alerta especialmente para a necessidade de refletir sobre as possibilidades
de uma defesa europeia comum.
Perante este cenÔrio, são analisados os problemas atuais a caminho de uma defesa
europeia comum, esboƧados e avaliados quatro cenĆ”rios futuros possĆveis e nos quais estĆ£o
alicerçadas as ações propostas no sentido da constituição de uma defesa europeia comum.
A anÔlise evidencia que: (1) considerando a situação especial da UE enquanto união
de estados não é forçoso que uma defesa comum se assemelhe a uma defesa nacional, (2)
existem inĆŗmeros problemas cuja resolução a mĆ©dio prazo Ć© bastante improvĆ”vel devido Ć
falta de disponibilidade dos vƔrios estados em abdicar da sua soberania em matƩria de
polĆtica de defesa, (3) nem todos os cenĆ”rios possĆveis da futura constelação da defesa
europeia podem ser considerados razoĆ”veis ou passĆveis de serem implementados, (4)
existem inĆŗmeras medidas a implementar que poderiam aproximar a UE de uma defesa
europeia comum, independentemente da sua constelação final, (5) para avançar, deveriam
ser dados passos no sentido da harmonização das diversas Forças Armadas nacionais,
representando, assim, um passo intermƩdio no sentido de um exƩrcito europeu "tipo ideal",
bem como o estado final de uma defesa comum, caso nĆ£o fosse possĆvel alcanƧar um maior
entendimento entre os parceiros europeus.
O objetivo de uma defesa europeia comum não pode, apesar de todos os muitos
outros problemas com as quais a UE se vĆŖ confrontada atualmente, ser perdido de vista. Abstract: Military cooperation has existed in Europe for a long time and it works. To some
extent. However, and as opposed to its economic weight in the world, the European Union
is far from presenting (to its great dissatisfaction) the capacity for European action, which
hides behind the original idea and the fine-sounding concept of a "European army". The
global political status quo, featuring new threat scenarios in Europe's own backyard, raises
awareness particularly to the need to reflect on the likelihood of a common European
defence.
Against this background, the current problems arising on the way to a common
European defence are analysed, four possible future scenarios are traced and assessed, on
which the actions proposed for the development of a common European defence are
founded.
This analysis highlights the following: (1) Given the EU's special status as a union
of States, a common defence does not have to necessarily resemble national defence; (2)
The are several problems the resolution of which is unlikely to happen in the medium term
due to the fact that several States are unwilling to waive their sovereign rights regarding
defence policy; (3) Not all possible scenarios of the future constellation of European
defence can be found reasonable or implementable; (4) There are a number of
implementable measures that could bring the EU closer to a common European defence,
irrespective of the final constellation; (5) To progress steps should be taken to standardise
the different national Armed Forces, thus representing an intermediate step along the way
of an "ideal type" of European army and the final state of a common defence, if a
consensus cannot be reached between the European partners.
In spite of many other problems that the EU currently faces, the goal of a common
European defence must not disappear from sight.
Description
Keywords
ForƧas Armadas Europeias NATO PolĆtica Comum de SeguranƧa e Defesa PolĆtica Europeia de SeguranƧa e Defesa Soberania UniĆ£o Europeia
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IESM