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Abstract(s)
O presente estudo tem como objetivo comparar a forma de atuação das Forças de
Polícia Militar em Manutenção da Ordem Pública, nas situações de estado de sítio e estado
de emergência, com especial atenção à realidade portuguesa. O foco recai sobre a Polícia do
Exército e as condições em que esta pode – ou não ser chamada, a atuar em crises internas.
De forma a fortalecer a investigação, foram estudadas outras três realidades europeias além
do caso nacional, nomeadamente: Espanha, Dinamarca e Lituânia. Foi usado o método
qualitativo com um estudo de caso comparativo, sustentado na análise documental e na
realização de entrevistas a militares cuja experiência em termos de doutrina e operações se
revelou uma mais-valia. Torna-se importante referir que o foco deste trabalho passa também
pela consideração dos aspetos legais, doutrinários, e operacionais envolvidos. Os resultados
obtidos revelaram contrastes entre os países analisados, particularmente no que diz respeito
à autonomia da Polícia Militar, ao tipo de treino e à articulação das mesmas com as forças
de segurança civil. Em Portugal, a atuação da Polícia do Exército continua limitada por
fatores legais e culturais, o que difere bastante com determinados modelos mais flexíveis e
integrados, nomeadamente o da Lituânia. Conclui-se, assim, que existe a necessidade de
definir melhor o papel da Polícia Militar em situações excecionais e de reforçar os
mecanismos de cooperação com outras forças.
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Keywords
Estado de Exceção Cooperação Civil-Militar Ordem Pública Polícia Militar Segurança Interna
Pedagogical Context
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