dc.contributor.author | Rei, Vanessa | |
dc.date.accessioned | 2020-05-25T16:16:49Z | |
dc.date.available | 2020-05-25T16:16:49Z | |
dc.date.issued | 2019-12 | |
dc.description.abstract | Muito antes de ser oficialmente descoberta, a Antártida já alimentava a imaginação das nações e dos seus marinheiros, pelas riquezas naturais que possuiria. Em 1959 foi assinado o Tratado da Antártida com o intuito de refrear a conflitualidade crescente em torno das reivindicações territoriais naquele continente. Congelaram-se as existentes, proibiram-se novas, mas não se acomodou a questão da exploração de recursos minerais, à data, inviável. O Atlântico Sul, entendido como o espaço localizado entre a América do Sul e África, encerra um corredor de elevado valor geoestratégico e possui três importantes bacias oceânicas intercomunicantes, i) o choke point Natal/Dakar; ii) a passagem do Cabo da Boa Esperança; e iii) a Passagem de Drake e os estreitos de Beagle e Magalhães, ligações naturais diretas entre Atlântico e Pacífico. Consideramos assim que Antártida e Atlântico Sul não podem analiticamente ser dissociados, mas qual a importância da Antártida naquele espaço geopolítico? Para além da localização estratégica, ambos encerram recursos naturais importantes, especialmente os recursos antárticos. Com o intuito de impedir a exploração dos recursos naturais na Antártida e a consequente destruição daquele habitat, foi assinado em 1991 o Protocolo de Madrid. No entanto cientistas que têm lutado pela preservação do “continente gelado” acreditam que os interesses comerciais poderão colocar em risco aquele Protocolo. A pressão para o consenso é muito elevada no âmbito do Sistema do Tratado da Antártida, sobretudo devido à adesão de novos membros, que ao não terem efetuado reivindicações territoriais defendem o estatuto de Reserva da Humanidade. | pt_PT |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
dc.identifier.issn | 978-972-27-1994-0 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.26/32377 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
dc.publisher | Instituto da Defesa Nacional | pt_PT |
dc.relation.ispartofseries | IDN Cadernos;35 | |
dc.relation.publisherversion | https://www.idn.gov.pt/pt/publicacoes/idncadernos/Documents/Texto%20integral/idncadernos_35.pdf | pt_PT |
dc.subject | Comissão do Golfo da Guiné | pt_PT |
dc.subject | Convenção de Montego Bay, 1974-1982 | pt_PT |
dc.subject | Geopolítica | pt_PT |
dc.subject | Geoestratégia | pt_PT |
dc.subject | Recursos naturais | pt_PT |
dc.subject | Plataforma continental | pt_PT |
dc.subject | Alterações climáticas | pt_PT |
dc.subject | Cooperação regional | pt_PT |
dc.subject | História | pt_PT |
dc.subject | ZPACAS | pt_PT |
dc.subject | Antártida (Região) | pt_PT |
dc.subject | Atlântico Sul | pt_PT |
dc.subject | Brasil | pt_PT |
dc.subject | Uruguai | pt_PT |
dc.subject | Argentina | pt_PT |
dc.subject | EUA | pt_PT |
dc.subject | Chile | pt_PT |
dc.subject | Reino Unido | pt_PT |
dc.subject | Portugal | pt_PT |
dc.title | A Antártida no espaço geopolítico do Atlântico Sul | pt_PT |
dc.type | book | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Lisboa | pt_PT |
oaire.citation.title | IDN Cadernos | pt_PT |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | book | pt_PT |
Files
Original bundle
1 - 1 of 1