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A dor músculo-esquelética em músicos flautistas
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O presente relatório surge no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada (PES), unidade curricular que integra o Mestrado em Ensino de Música, com o objetivo de apresentar os resultados relativos às aprendizagens e experiência da prática de estágio profissional realizado em contexto real de ensino no Conservatório Regional de Évora – EBORAE MVSICA (CREV), durante o ano letivo 2016/2017.
A primeira parte do presente relatório foca-se na caracterização da instituição de acolhimento, na oferta educativa, na estrutura e objetivos da PES, na organização e planificação do estágio, na organização do processo de ensino-aprendizagem bem como, numa reflexão final sobre o estágio. Também serão abordadas as formações frequentadas para desenvolvimento pessoal e profissional da estudante.
A segunda parte deste trabalho, dá ênfase a uma investigação sobre a presença de dores músculo-esqueléticas em músicos flautistas, pois a Flauta Transversal, apesar de ser considerada um instrumento muito leve, requer uma postura corporal adequada à sua execução de modo a evitar dores e/ou lesões músculo-esqueléticas. Este estudo teve como objetivo analisar um conjunto de características dos músicos flautistas e a intensidade da dor em diferentes regiões anatómicas. Participaram no estudo 20 músicos flautistas e foi utilizado como instrumento de medida o Questionário Nórdico Músculo-Esquelético para se analisar a intensidade da dor em nove regiões anatómicas. Os resultados mostraram diferenças na intensidade da dor relativamente ao sexo, condição profissional e pausas durante o estudo e uma relação positiva entre as horas semanais dedicadas à prática do instrumento e a dor no pescoço.
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Lesões músculo-esqueléticas Dor Flautistas Instrumento Músicos