dc.contributor.author | Pereira, Paulo | |
dc.date.accessioned | 2016-03-03T16:28:52Z | |
dc.date.available | 2016-03-03T16:28:52Z | |
dc.date.issued | 2007 | |
dc.description.abstract | Este estudo tem como objectivo analisar o processo de integração da Indústria de Defesa Europeia, o seu impacto como um actor global dentro e fora da União Europeia e quais as consequências do mesmo para a Indústria de Defesa Nacional e para as Forças Armadas Portuguesas. Numa fase em que a Indústria de Defesa Americana assume um incontestável protagonismo na cena mundial em termos tecnológicos, de produção e vendas, assumem particular relevo as acções que a Europa se mostra disponível a tomar para remodelar a sua própria indústria, integrando-a de forma a potenciar sinergias e eliminar redundâncias, com vista a reduzir o hiato transatlântico neste campo e, concomitantemente, dar suporte à sua Política Externa de Segurança Comum através de uma estratégia genética que forneça as suas Forças Armadas, enformando uma política externa credível que lhe permita perder o estatuto de “gigante económico e anão político”. Face às evoluções que se verificam no Velho Continente em termos de reestruturação da sua indústria de defesa, torna-se essencial observar a Indústria de Defesa Nacional, especificamente no que concerne às suas potencialidades e vulnerabilidades, analisando como a mesma se deverá integrar no projecto europeu, tendo em atenção a dimensão nacional e a possibilidade de exploração do conceito de geometria variável em projectos cooperativos. O papel que as Forças Armadas podem desempenhar nesta odisseia assume para nós capital importância, designadamente a análise sobre o impacto que esta reestruturação terá sobre o seu reequipamento e interoperabilidade com forças aliadas e as mais valias que podem retirar da colaboração com as indústrias de defesa, quer nacional quer europeia, nomeadamente em termos de transferência de tecnologia e desenvolvimento de produtos adequados à sua doutrina e missões. Da análise feita, concluímos que o desenvolvimento de uma Indústria de Defesa Europeia integrada é vital e irreversível se a União Europeia se quiser assumir como um actor geopolítico global, que a Indústria de Defesa Nacional não se poderá alhear deste processo sob pena de colocar em causa a sua sobrevivência e que as Forças Armadas têm de manter a sua colaboração com a indústria e com os seus pares em projectos cooperativos de forma a reter know how e tomar parte activa no desenvolvimento de produtos que se adaptem às suas necessidades. Abstract: The purpose of this essay is to analyse the integration process of the European Defence Industry, its impact as a global player within and outside the European Union and the consequences it presents for the National Defence Industry and for the Portuguese Armed Forces. Nowadays, when the American Defence Industry assumes itself as the unquestionable protagonist in the world scene concerning technological, production and sales capacities, an issue of the utmost importance are the steps that Europe is willing to take to remodel its own industry, integrating it to emphasize synergies and eliminate redundancies in order to reduce the Transatlantic gap in this field and, concomitantly, support its Common Foreign Security Policy through a genetic strategy that may supply its Armed Forces, thus sustaining a credible foreign policy allowing it to cast away its “economic giant and political dwarf” status. Due to the evolutions taking place in the Old Continent concerning the restructuring of its defence industry, it is paramount that we observe the National Defence Industry, namely in what concerns its potentialities and vulnerabilities, analysing how it should integrate itself within the European project, bearing in mind the size of our country and the possibility to exploit the variable geometry concept in cooperative projects. The role that the Armed Forces can play in this odyssey holds for us key importance, namely the analysis of the impact that this restructuring shall have on its reequipping, its interoperability with allied forces and the advantages they can reap from their collaboration with the defence industries, whether national or European, particularly in terms of technology transfer and the development of products suited for their doctrine and scope of missions. From our analysis we conclude that the development of an integrated European Defence Industry is vital and irreversible if the European Union wishes to assume itself as a global geopolitical actor, that the National Defence Industry cannot afford to stand apart from this process for its very survival is at stake and that the Armed Forces must keep up their collaboration the industry and with their peers in cooperative projects, in order to retain know how and play an active role in the development of products that fulfil their needs. | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.26/11669 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.publisher | IUM | pt_PT |
dc.subject | Indústria de Defesa | pt_PT |
dc.subject | Indústria de Defesa Europeia | pt_PT |
dc.subject | Indústria de Defesa Nacional | pt_PT |
dc.subject | Forças Armadas Portuguesas | pt_PT |
dc.subject | União Europeia | pt_PT |
dc.title | O Desenvolvimento de uma Indústria Europeia de Defesa | pt_PT |
dc.title.alternative | Consequências para a Indústria de Defesa Nacional e para as Forças Armadas Portuguesas | pt_PT |
dc.type | other | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | other | pt_PT |