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Abstract(s)
Tomando como ponto de partida uma breve reflexão sobre os conceitos de
educação e formação ao longo da vida e de aprendizagem ao longo da vida,
(na língua francesa: “education et formation tout au long de la vie”, e na
língua inglesa: lifelong learning), abordam-se os desafios actuais com que os
profissionais de informação se deparam numa sociedade onde o factor de
sucesso das organizações é a “criação de ambientes de aprendizagem” e onde
há que proceder à avaliação crítica de instrumentos de diversa natureza,
com vista ao desenvolvimento da “produtividade do conhecimento” e das
competências a ele associadas.
Ao longo dos últimos anos a abordagem dos problemas da formação, do
emprego e do desemprego, tem ocupado um lugar de destaque na agenda
internacional, em particular na União Europeia, colocando a sociedade do
conhecimento, bem como as tendências económicas da sociedade em geral,
(a globalização, a evolução das estruturas familiares, a evolução demográfica
e o impacto da tecnologia digital), vantagens e desafios potenciais para a
União Europeia e os seus cidadãos.
Designando-se a nova economia como knowledge-based economy – a
“economia baseada no conhecimento”, e implicando a inovação nas
organizações a capacidade de recolher informação, criar novos
conhecimentos, disseminá-los e aplicá-los, é hoje indiscutível a importância
do conhecimento no desenvolvimento económico.
Porque, nas últimas décadas, se constata a emergência de novos conceitos, o
de learning economy – a “economia da aprendizagem”, que se baseia na
hipótese da aceleração tanto da produção como da destruição do
conhecimento e o de knowledge-driven economy – a “economia guiada pelo
conhecimento” – que vem alargar o debate com a inclusão de aspectos da
esfera social, associados à economia baseada no conhecimento e às novas
tecnologias da informação e da comunicação, aborda-se a forma como estes
conceitos se ligam a padrões de crescimento baseados em aspetos
intangíveis, como o comércio electrónico e a criação das auto-estradas da informação. Por fim, descreve-se o modo como, no espaço europeu, esta problemática da
aprendizagem ao longo da vida, aparece reflectida no Livro Branco sobre a
Educação e a Formação e no Memorando sobre a Aprendizagem ao Longo da
Vida, (onde os conceitos de aprendizagem formal, não-formal e informal
aparecem caracterizados: a) aprendizagem formal, que se desenvolve em
instituições de ensino e formação, conduzindo à aquisição dos diplomas e
das qualificações; b) aprendizagem não-formal, que decorre de acções
desenvolvidas no exterior dos sistemas formais, tais como no trabalho, na
comunidade, na vida associativa, etc., e que não conduzem necessariamente
à certificação; c) aprendizagem informal, resultante das situações mais
amplas de vida, e que frequentemente não é individual e socialmente
reconhecida), e de que forma associações profissionais, como a IFLA e a
EBLIDA, tornaram visíveis os novos papéis e funções multidisciplinares dos
profissionais de informação, como agentes de implementação de um
paradigma em que a “aprendizagem ao longo da vida”, entendida como “toda
e qualquer actividade de aprendizagem, com um objectivo, empreendida numa
base contínua e visando melhorar conhecimentos, aptidões e competências”,
deve tornar-se um imperativo.
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Keywords
Formação contínua Aprendizagem ao longo da vida
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Publisher
Associação Portuguesa de Documentação e Informação de Saúde