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Abstract(s)
A luta contra as novas ameaças veio colocar as democracias
liberais perante questões de difícil resolução,
não só quanto à legitimidade do recurso à força, mas
sobretudo quanto à legalidade do modus operandi.
Num contexto muito marcado pela natureza errática
da ameaça terrorista, pelas novíssimas tácticas “do
fraco ao forte”, pela importância decisiva da guerra
pela informação e pela hiper-sensibilidade das populações
às baixas em combate, a resposta das democracias
liberais tem de ser intimamente coordenada
entre todas.
Em primeiro lugar, é preciso que o conceito de vitória
militar integre um conteúdo mais político e construtivo
do que o actual. Em seguida, uma vez que o
inimigo pode pôr em prática modalidades de actuação
que tornam parcialmente ineficaz o uso da força
militar nos moldes tradicionais, há que conceber
modalidades de acção baseadas na utilização caso a
caso dessa força e pôr ao seu serviço um novo instrumento
militar. Depois, visto que a eficácia militar
passou a ser avaliada mais pelas percepções que se
formam na opinião pública do que por aquilo que
efectivamente ocorre no terreno, é preciso vencer a
“guerra das imagens”. Finalmente, tem de se encontrar
uma saída coerente para o impasse gerado pela
aversão às baixas em combate, um sentimento que
afectará negativamente a operacionalidade das forças
militares, ao mesmo tempo que robustecerá a
determinação dos inimigos.
Description
Keywords
Forças Armadas Reforma Ameaças Guerra Política Forças militares Vitória Opinião pública Conflitos Terrorismo internacional Motivação Campo de batalha Grupos terroristas Novas tecnologias ONU Século 21