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Advisor(s)
Abstract(s)
Com o objetivo de minimizar a assimetria de informação entre gestores e
acionistas e, consequentemente, os custos de agência suportados por estes últimos, nos
últimos anos, foram introduzidas diversas normas com o objetivo de alterar
substancialmente as práticas de governance das empresas, de forma a prever imprevistos
na valorização da empresa no mercado.
O objeto de estudo, da presente dissertação, permite analisar o impacto da
composição do Conselho de Administração nas medidas de performance financeira em
40 empresas portuguesas cotadas em Bolsa, no período entre 2007 a 2015.
Foi estudado em que medida o Nº Total de membros do CA, independência do
CA, simultaneidade entre presidente e CEO e o facto de a empresa ser financeira ou não,
influenciam a performance da empresa medida pela variável de criação de valor, Q de
Tobin, e três medidas de desempenho económico-financeiro, ROE, ROA e EBITDA.
Sendo o objetivo perceber se as características de Corporate Governance
influenciam ou não o desempenho empresarial nas empresas Portuguesas, os nossos
resultados, utilizando a metodologia de dados em painel, mostram que o modelo que
apresenta como variável dependente a Rendibilidade dos capitais próprios (ROE) é o que
apresenta melhor robustez. Nessa medida, foi possível perceber que existe uma relação
entre variáveis de Governance e Rendibilidade dos capitais próprios (ROE).
Especificamente, verifica-se que quanto maior for o nível de independência do
CA, maior a rendibilidade dos capitais próprios e, quanto maior a dimensão do CA, menor
a rendibilidade do acionista.
Description
Keywords
Corporate Governance Euronext Lisbon Teoria da agência Criação de valor