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Abstract(s)
Objetivo: Verificar a existência de relação entre o tipo de parto e a colonização de Estreptococos mutans numa amostra de crianças dos 5 aos 7 anos na consulta de Odontopediatria da Clínica Universitária Egas Moniz. Verificar ainda se o número de colónias de Estreptococos mutans influencia no número de cáries precoce.
Materiais e métodos: Estudo piloto efetuado numa amostra de 40 crianças com idades compreendidas entre os 5 e os 7 anos, que compareceram nas consultas de Odontopediatria da Clínica Universitária Egas Moniz. O presente estudo decorreu entre os dias 21 de Abril de 2017 e 7 de Julho de 2017. Recolheram-se amostras de saliva estimulada de modo a conseguir quantificar a densidade de Estreptococos mutans presentes na cavidade oral. Foi utilizado o teste CRT Bactéria®, da Ivoclar. A saliva foi colocada nos meios de cultura e estes permaneceram numa estufa a 37º durante 48 horas. No decorrer da consulta, a mãe preencheu um inquérito que continha questões socio-demográficas, perguntas sobre a gravidez, o parto e ainda hábitos de higiene e alimentares das crianças. Foi ainda preenchida uma ficha FDI, após observação objetiva das crianças, de modo a calcular o índice cod e CPOD. Os dados foram depois analisados no programa de estatística IBM SPSS, utilizando medidas descritivas e inferenciais, com um nível de significância inferior a 0,05.
Resultados: A relação entre o tipo de parto e a colonização de Estreptococos mutans, não apresentou significado estatístico (p=0,556). As crianças com um maior índice cárie apresentavam uma maior densidade de colónias bacterianas. (p=0,036)
Conclusões: Apesar de se concluir que existe relação entre a colonização de Estreptococos mutans e a cárie precoce em crianças dos 5 aos 7 anos, não se conseguiu estabelecer uma conexão entre o tipo de parto e Estreptococos.
Description
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Keywords
Cárie precoce Estreptococos mutans Parto Vaginal Cesariana
