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Dissertação | 2.36 MB | Adobe PDF |
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Abstract(s)
Ao longo das últimas décadas temos vindo a assistir a constantes mudanças
nos mais diversos mercados, facto esse que tem obrigado as empresas a
adaptarem-se a novas realidades e desafios impostos pela competitividade,
inovação constante e contexto global.
Nesta óptica de abordagem, tem-se verificado uma tendência para a adopção
de modelos de gestão que privilegiam e reforçam a importância do capital
humano das empresas. É indiscutível que nos dias de hoje, em que vivemos
numa sociedade de informação e alta tecnologia acessíveis, são os
colaboradores de uma empresa que, com as suas competências e capacidade
de inovar, fazem a diferença e contribuem decisivamente para o sucesso.
A política de remuneração de uma empresa é uma componente de gestão
estratégica extremamente importante, uma vez que possibilita direccionar e
focar a actividade dos seus colaboradores para determinados objectivos
corporativos de uma forma flexível, remunerando o conteúdo funcional e
retribuindo ou partilhando o valor acrescentado que esse conteúdo funcional
agrega para a empresa como um todo.
Assim como a empresa necessita de manter os seus clientes e satisfazer as
suas necessidades com a mais alta qualidade, também ao nível dos recursos
humanos torna-se necessário reter os melhores talentos, motivar os
colaboradores, atrair as pessoas com maior potencial e experiência nos
mercados e promover a rotatividade necessária à manutenção da
competitividade.
De modo a conseguirem atingir esses objectivos, as empresas precisam de
analisar e ter em consideração dois pilares essenciais, a equidade interna e a
competitividade no mercado. Desta forma torna-se necessária uma abordagem
sólida a estes dois factores de modo a estabelecer orientações estratégicas no
que concerne à política de retribuição da empresa.Esta dissertação baseia-se num estudo de caso, o Banco Itaú Europa, no
sentido de diagnosticar qual o nível de equidade interna e competitividade no
mercado de trabalho como ponto de partida para a definição de uma política de
remuneração.
Partindo de duas hipóteses que constituem percepções no mercado onde a
instituição actua, pretende-se validar ou não, por um lado, o elevado nível de
equidade interna e, por outro, a elevada competitividade das práticas de
remuneração da instituição.
Para tal foram recolhidos dados da instituição, essencialmente secundários, e
foram aplicadas metodologias para aferir acerca das hipóteses da investigação
descritas.
Com base na análise e avaliação de funções, foram definidas zonas de
equidade interna para grupos funcionais internos e foram avaliados os níveis
de remuneração face a essas zonas de equidade para cada grupo funcional.
Do ponto de vista da avaliação da competitividade, foi realizada uma
comparação dos diferentes grupos funcionais com o respectivo mercado de
referência de acordo com determinados critérios estatísticos.
Após o diagnóstico destas duas variáveis, esta dissertação aborda o modo
como essa análise pode impactar a definição de uma política de remuneração
na empresa.
A presente investigação permitiu verificar um bom nível de equidade interna na
organização objecto do estudo de caso, que contribui positivamente para a
definição de uma política de remuneração motivadora e adequada assim como
verificar um posicionamento de elevada competitividade no mercado com uma
política de remuneração adequada aos níveis de responsabilidade internos. Por fim, e de modo a suscitar futuras investigações acerca do tema, são
referidas algumas questões que surgiram relativamente aos assuntos
abordados na dissertação e que podem eventualmente serem pontos de
partida para o desenvolvimento da temática.
Description
Keywords
Gestão Recursos Humanos Equidade Interna Competitividade no Mercado Política Retributiva