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A intervenção russa na Crimeia constituiu-se como um dos poucos exemplos de guerra entre estados no século XXI, tendo sido palco de uma manobra praticada pela Rússia com um conjunto de novidades que permitiram uma conquista militar sem uma declaração formal de guerra.
O presente trabalho encontra-se, desta forma, subordinado ao tema “Análise da Intervenção Russa na Crimeia”, com o objetivo de compreender se este conflito representa ou não um novo padrão ou modelo para os conflitos do século XXI.
A metodologia utilizada é a do método indutivo, na qual através de uma análise detalhada da intervenção russa na Crimeia, formularam-se conclusões de caráter geral relativas às novidades introduzidas pelo conflito no âmbito da atuação das forças especiais, função dos grupos civis organizados e/ou armados e importância da coordenação da manobra político/diplomática com a manobra militar. A recolha de informação deu-se com recurso à análise documental de várias fontes.
Os resultados da investigação mostraram que a manobra praticada pela Rússia não representa uma novidade quando vista como um todo, tendo sido facilitada por inúmeros fatores (afinidade do povo da Crimeia para com a Rússia e negligência das forças armadas e de segurança da Ucrânia). Não obstante, alguns elementos que a constituíam (como a aplicação sincronizada da ciberguerra, forças especiais e negação política) são indubitavelmente uma novidade, tendo permitido uma anexação rápida e praticamente impune da península.
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Keywords
ntervenção russa; forças especiais; ciberguerra; manobra político/diplomática