Repository logo
 
Loading...
Thumbnail Image
Publication

Prevenção de HIV e sífilis em toxicodependentes de uma comunidade terapêutica no Maranhão

Use this identifier to reference this record.
Name:Description:Size:Format: 
DAVID_SODRE.pdf1.97 MBAdobe PDF Download

Abstract(s)

As Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST’s) representam um importante problema de saúde pública, a nível mundial e no Brasil, agravado, entre vários fatores, pelas insuficiências de diagnóstico, dificuldade de acesso a tratamento adequado, práticas sexuais desprotegidas (Pinto, Basso, Barros e Gutierrez, 2018), toxicodependência, que pode gerar vulnerabilidade à propagação do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e de outras IST’s (Marsden, 2009), e nos quais a educação para a saúde tem um papel relevante (Pinto, Queiroz, Gubert, Braga e Pinheiro, 2016). Este estudo teve como objetivo conceber, implementar e avaliar um programa de prevenção de HIV e Sífilis em internos de uma Comunidade Terapêutica do Maranhão. Permitiu estimar as taxas de prevalência de HIV e Sífilis no grupo em estudo; descrever o seu perfil sociocomportamental, uso de drogas e relação com os fatores de risco para HIV e Sífilis; implementar um programa educativo sobre prevenção de HIV, Sífilis e outras IST’s com internos da Comunidade Terapêutica; e analisar os seus conhecimentos sobre HIV, Sífilis e sua prevenção, antes e após o programa educativo implementado. Enquanto estudo descritivo, sociocomportamental e de soroprevalência, recorreu ao uso de dois questionários, como instrumentos de colheita de dados. Nele participaram 23 pessoas do sexo masculino, internos de uma Comunidade Terapêutica, a maioria (52,2%) com idades compreendidas entre os 26 e 34 anos, predominantemente pardos (65,2%), católicos (87%) e com escolaridade inferior ao Ensino Fundamental (56,5%). Consumiam, como principal droga lícita, o álcool (25%) e ilícita o crack (18%), entre outras, tendo iniciado o uso de drogas entre 12 e 17 anos (61%), com uma frequência diária de uso (43,5%), não utilizava preservativo nas suas relações sexuais (82,6%), mesmo com conhecimento prévio de que essa prática aumenta o risco de propagação, compartilharam apetrechos para uso de crack (35,7%), tendo já apresentado lesões no pénis sugestivas de IST’s (51,9%). Nas testagens realizadas, identificou-se 1 interno com amostra reagente para HIV e 4 internos com amostras reagentes para Sífilis. As principais conclusões do trabalho remetem para a existência da vulnerabilidade deste público à exposição do HIV e sífilis, e uma evolução de conhecimentos sobre prevenção destas IST’s, que se espera ter impacto na promoção da sua saúde.

Description

Keywords

Comunidade Terapêuticas Toxicodependentes Infeções Sexualmente Transmissíveis HIV AIDS Sífilis

Citation

Research Projects

Organizational Units

Journal Issue