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Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Digital technology has emerged as a new form of domestic
violence, allowing perpetrators to remain present in their
victims' lives from a distance. These forms of abuse, which are
subtle and difficult to recognise, have significant repercussions,
but the same technology can also offer protection and support,
revealing how the problem and the solution can coexist in the
same ecosystem. In this context, the main objective of this
research was to document a participatory and iterative process
of cultural adaptation of a measurement tool designed to
identify subtle forms of technology-facilitated domestic
violence, integrating the perspectives of different stakeholders
and generating contributions applicable to future prevention
and intervention strategies. The study focused on young
university adults between the ages of 18 and 27, adopting a
multidisciplinary and design-oriented approach using
quantitative and qualitative methods. The development of the
instrument was supported by a literature review, qualitative
validation with psychologists, and two focus groups, one with
the target audience and the other with professionals from the
Portuguese Association for Victim Support. These groups
enabled the mapping of new behaviours, as well as the
validation of previously identified behaviours. More than
adapting a scale to the portuguese context, the study aimed to
highlight the social, behavioural and generational dynamics that
shape the experience of digital abuse. The study concludes with
a 53-item instrument in the preliminary stage of development,
as a starting point for future research and interventions,
contributing to the recognition of subtle and invisible forms of
violence and pointing to ways to raise awareness, prevention
and professional practice in Portugal.
A tecnologia digital afirmou-se como uma nova forma de violência doméstica, permitindo aos agressores manteremse presentes na vida das vítimas à distância. Estas formas de abuso, subtis e difíceis de reconhecer, têm repercussões significativas, mas a mesma tecnologia pode igualmente oferecer proteção e apoio, revelando como o problema e a solução podem coexistir num mesmo ecossistema. Neste enquadramento, esta investigação teve como objetivo central documentar um processo participativo e iterativo de adaptação cultural de um instrumento de medição destinado a identificar formas subtis de violência doméstica digital facilitada pela tecnologia, ao integrar as perspetivas de diferentes stakeholders e gerando contributos aplicáveis a futuras estratégias de prevenção e intervenção. O estudo focou-se em jovens adultos universitários entre os 18 e os 27 anos, adotando uma abordagem multidisciplinar e orientada para o design através de métodos quantitativos e qualitativos. O desenvolvimento do instrumento foi apoiado por revisão de literatura, validação qualitativa com psicólogos e dois focus groups, um com o público-alvo e outro com profissionais da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima. Estes grupos permitiram a geração de novos comportamentos, bem como a validação dos comportamentos previamente identificados. Mais do que adaptar uma escala ao contexto português, o estudo procurou dar visibilidade às dinâmicas sociais, comportamentais e geracionais que moldam a experiência do abuso digital. O trabalho conclui-se com um instrumento de 53 itens em fase preliminar de desenvolvimento, constituindo um ponto de partida para futuras investigações e intervenções, contribuindo para o reconhecimento de formas subtis e invisibilizadas de violência e apontando caminhos para a sensibilização, prevenção e prática profissional em Portugal.
A tecnologia digital afirmou-se como uma nova forma de violência doméstica, permitindo aos agressores manteremse presentes na vida das vítimas à distância. Estas formas de abuso, subtis e difíceis de reconhecer, têm repercussões significativas, mas a mesma tecnologia pode igualmente oferecer proteção e apoio, revelando como o problema e a solução podem coexistir num mesmo ecossistema. Neste enquadramento, esta investigação teve como objetivo central documentar um processo participativo e iterativo de adaptação cultural de um instrumento de medição destinado a identificar formas subtis de violência doméstica digital facilitada pela tecnologia, ao integrar as perspetivas de diferentes stakeholders e gerando contributos aplicáveis a futuras estratégias de prevenção e intervenção. O estudo focou-se em jovens adultos universitários entre os 18 e os 27 anos, adotando uma abordagem multidisciplinar e orientada para o design através de métodos quantitativos e qualitativos. O desenvolvimento do instrumento foi apoiado por revisão de literatura, validação qualitativa com psicólogos e dois focus groups, um com o público-alvo e outro com profissionais da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima. Estes grupos permitiram a geração de novos comportamentos, bem como a validação dos comportamentos previamente identificados. Mais do que adaptar uma escala ao contexto português, o estudo procurou dar visibilidade às dinâmicas sociais, comportamentais e geracionais que moldam a experiência do abuso digital. O trabalho conclui-se com um instrumento de 53 itens em fase preliminar de desenvolvimento, constituindo um ponto de partida para futuras investigações e intervenções, contribuindo para o reconhecimento de formas subtis e invisibilizadas de violência e apontando caminhos para a sensibilização, prevenção e prática profissional em Portugal.
Description
Keywords
Domestic violence Technology-facilitated domestic abuse Participatory design Focus groups
