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A proliferação e o combate à proliferação de armas de destruição massiva no mundo globalizado

dc.contributor.authorBaltazar, Ana
dc.date.accessioned2016-03-03T15:08:37Z
dc.date.available2016-03-03T15:08:37Z
dc.date.issued2008
dc.description.abstractEste estudo centraliza-se na problemática da proliferação de armas de destruição massiva no mundo globalizado, mais detalhadamente no que diz respeito ao armamento nuclear. Não sendo as armas químicas, biológicas e radiológicas de descurar face ao seu poder de destruição, as armas nucleares são, até à data, as de efeitos mais devastadores e aquelas que têm sido usadas, pelos Estados, nas suas estratégias de dissuasão. Após a Segunda Guerra Mundial e a destruição nuclear de Hiroshima e Nagasáqui (1945), a ameaça nuclear passou a fazer parte do quotidiano mundial. Esse medo foi diminuindo gradualmente, uma vez que se acreditava que o armamento nuclear apenas servia como dissuasor e nenhum Estado seria suficientemente imprudente para o utilizar. Paralelamente, os tratados e os acordos internacionais proibindo a proliferação, também contribuíram para uma sensação de alguma segurança. Porém, o “Tratado de Não- Proliferação” que obriga os países, não detentores de armas nucleares, a não as desenvolver, concede- lhes o “direito inalienável” de produzir tecnologia deste tipo, para fins pacíficos. Ao abrigo desse direito, o Irão, por exemplo, alega que dentro de 20 a 50 anos poderá ter esgotado todas as suas reservas estratégicas, pelo que necessita de construir centrais nucleares para produção de energia. Actualmente, para além do receio da proliferação de arsenais nucleares das superpotências e de se disseminar a capacidade de produção de material físsil para outros Estados, aumenta ainda o receio de que as armas de destruição massiva cheguem às mãos de organizações terroristas. De forma a controlar qualquer uma destas situações, a Comunidade Internacional, nos seus acordos, tem que ter em consideração o efeito da globalização, não só porque o acesso às matérias-primas está mais facilitado, como também está o acesso ao conhecimento e a cientistas peritos nesta tecno logia. Acresce ainda o facto de países como a Rússia deixarem dúvidas, na Comunidade Internacional, sobre a capacidade de controlo do seu arsenal – perigos ambientais, vendas clandestinas, fuga de cientistas. Por fim, toda esta temática tem uma “nova” variável capaz, ou não, de constituir um novo poder: a colocação de armamento nuclear no espaço. Abstract: The main subject of this study is the proliferation of weapons of mass destruction in a globalized world, giving particular attention to the nuclear weapons. Considering that chemical, biological and radiological weapons are not to be underestimated, the nuclear weapons are, at least until now, the most devastating ones that are being used by the states in their deterrence policies. After the Second World War and the destruction of Hiroshima and Nagasáqui (1945), the nuclear threat started to be a part of the day life. The initial fear decreased gradually as the countries believed that this armament has a strong deterrence main purpose and that the states were not sufficient radical to use them. Furthermore, the international treaties, in an attempt to prohibit the proliferation, also contributed to a security feeling on the international community. However, the non-proliferation treaties, that inhibit the non nuclear states, to develop these weapons, also provide them the right to produce technology of this kind for peaceful purposes. Supported by this right Iran, for example, declares that in the future its energy sources will decline and thus, as an alternative, it needs to build nuclear power plants. Today, along with the traditional fear of proliferation by the powerful states and the dissemination of production capability of físsil material by other states, there is a rising feel of apprehension that this weapons may fall in the hands of terrorist organiza tions. In an attempt to control any of these situations the international community must consider in their treaties, the effects of globalization given the easier access to raw materials as well as to the knowledge to produce them. An additional fear is the doubtful capability of some countries, like Russia, to control its arsenals – environmental threats, illegal trade, and evasion qualified of scientists and technicians. The final area of this work discusses another variable capable of establish a new form of power: the use of nuclear armament in space.pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/11659
dc.language.isoporpt_PT
dc.publisherIUMpt_PT
dc.subjectArmamento nuclearpt_PT
dc.subjectArmas de destruição massivapt_PT
dc.subjectContraproliferaçãopt_PT
dc.subjectDissuaçãopt_PT
dc.subjectEspaçopt_PT
dc.subjectEstado vs Estado Páriapt_PT
dc.subjectGlobalizaçãopt_PT
dc.subjectNão-proliferaçãopt_PT
dc.subjectTerrorismopt_PT
dc.subjectTratado de não-proliferaçãopt_PT
dc.titleA proliferação e o combate à proliferação de armas de destruição massiva no mundo globalizadopt_PT
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dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typeotherpt_PT

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