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Perceção dos diferentes atores sobre as alterações ao sistema de avaliação externa no 1º ciclo do ensino básico

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É de fácil reconhecimento que a avaliação das aprendizagens dos alunos tem vindo a ser, ao longo dos tempos, alvo de inúmeras críticas e a sua aplicação um elemento de discórdia usada muitas vezes como bandeira política de alguns governos em Portugal. A isto se deve, principalmente, à sua complexidade, às constantes mudanças que tem sofrido ao longo dos tempos que provoca alguma instabilidade. O facto de as escolas, muitas vezes, utilizarem a avaliação como elemento certificativo, ao invés de o utilizarem como instrumento de auxílio na melhoria das aprendizagens, provocou, nos avaliados, um olhar sobre este tema diferente daquele que era o ideal. São objetivos deste estudo perceber a perceção que existe por parte de pais, alunos e professores sobre as constantes alterações às avaliações do 1.º Ciclo do Ensino Básico. A forma como influenciam a atividade profissional dos professores e analisar as alterações que foram sendo feitas pelo Ministério da Educação nesta matéria. De forma a compreender as perceções de pais, professores e dos alunos em relação às alterações feitas à avaliação das aprendizagens, este estudo utilizou-se por uma metodologia de natureza qualitativa. Assim, foram aplicados inquéritos por questionário a 43 encarregados de educação de um estabelecimento de ensino em Lisboa. Realizaramse entrevistas a 5 professores com experiência de 4.º Ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico e uma entrevista de “focus-group” com 7 alunos do 4.º Ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico do mesmo estabelecimento escolar. Os diferentes atores têm mais pontos de convergência do que de divergência. Na sua generalidade todos concordam que os professores e a escola são avaliados quando existe uma avaliação externa de aprendizagens através de exames e/ou provas finais. A postura dos intervenientes também se altera sendo que os professores assumem que o facto de os alunos realizarem uma prova final altera a sua forma de trabalhar e centramse mais nos exercícios-tipo. Onde existe uma maior divergência de opinião é na realização, ou não, dos já referidos exames no final do ano. Os pais são defensores da existência de uma prova final no 4.º Ano enquanto os professores se opõem. Porém, os alunos mostram que gostavam de realizar a prova pois têm vontade em saber se estão preparados para o próximo ciclo do ensino.

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supervisão pedagógica ensino básico 1° ciclo critérios de avaliação

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