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Abstract(s)
A doença renal crónica é um problema de saúde em crescimento no mundo inteiro
e Portugal apresenta-se acima da média Europeia. Muitas vezes, a evolução da
doença faz-se de modo silencioso, até ao último estadio, em que a taxa de filtração
glomerular cai perigosamente e requer uma terapêutica substitutiva da função renal
(TSFR) para manutenção da vida. As modalidades de tratamento disponíveis para a
doença renal crónica terminal (DRCT) são a hemodiálise, a diálise peritoneal, a
transplantação renal, e o tratamento conservador. Segundo a Sociedade Portuguesa
de Nefrologia (SPN), em 2017, 89,1% dos doentes iniciaram tratamento em
hemodiálise como TSFR.
A pessoa com DRCT em programa de hemodiálise enfrenta as restrições da
doença e do tratamento, designadamente a restrição hídrica, relacionada com a
diminuição da capacidade de controlo hídrico pelo rim. Adequar a restrição hídrica às
necessidades de hidratação da pessoa e à sua eliminação continua a constituir um
desafio. Cabe ao Enfermeiro de nefrologia capacitar para o autocuidado com vista à
restrição hídrica na pessoa em programa regular de hemodiálise, sendo um motor de
educação para a saúde, ajudando a pessoa a modificar estilos de vida, manter estados
de euvolémia e, prevenir co morbilidades associadas ao ganho ponderal interdialítico
exagerado e estados de sobrecarga hídrica.
Uma revisão scoping, que pretendeu responder à questão: “De que medidas de
autocuidado para a restrição hídrica dispõem as pessoas com doença renal crónica
terminal em programa de Hemodiálise?”, mostrou que as medidas de autocuidado
para gerir a restrição hídrica passam pela diminuição da ingestão da quantidade de
líquidos, diminuição do consumo de sódio e pela decisão da pessoa em aderir às
medidas, gerindo eficazmente os líquidos.
Description
Keywords
Enfermagem em nefrologia Doença renal crónica Hemodiálise Autocuidado