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Abstract(s)
A Parceria Euro-Mediterrânica celebrada em
Barcelona em Novembro de 1995 pela União
Europeia com os Doze Estados Parceiros do Sul
foi oficialmente desenhada para promover a
estabilidade, paz e prosperidade na região da
bacia do Mediterrâneo. Tratou-se de uma iniciativa para regular a periferia sul e que os estados-parceiros não poderiam ignorar devido à
sua localização e dependência económica em
relação à Europa. Esta iniciativa reflectiu o conjunto de relações estruturais através do Mediterrâneo, que remontam ao período colonial e às
iniciativas de construção da confiança e cooperação desde a independência.
A sua natureza holística traduziu-se num conjunto de relações económicas, políticas, sociais,
culturais e de segurança reflectindo a própria
natureza da União. Os resultados económicos a
curto prazo ameaçam ser desvantajosos a não ser
que os Estados do Sul do Mediterrâneo possam
combinar as suas economias num mercado único
e que as questões de segurança não sejam bloqueadas pela actual situação no Médio Oriente e
pela exclusão dos EUA do processo de paz. As
consequências sociais e políticas levarão mais
tempo a tomar forma, mas a longo prazo poderão
vir a ser as mais importantes. Será através da
interdependência da Europa e do Mediterrâneo
Sul em relação às questões da energia e da emigração que o significado do Processo de Barcelona adquirirá maior significado
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Keywords
Relações internacionais Multilateralismo Soft power Parceria Mediterrâneo (região) Europa UE (a partir de 1993)
