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<jats:p>Resumo: A fisioterapia ambiental é um campo emergente que incorpora a sustentabilidade e a consciência ecológica à prática, educação e investigação em fisioterapia, reconhecendo a interdependência entre saúde humana e ambiental. Esta abordagem ecocêntrica desafia o paradigma tradicional centrado no ser humano, promovendo a justiça multiespécies e a saúde planetária. Ao considerar os ambientes físicos, sociais e naturais como influências cruciais, procura-se integrar fatores ambientais na prática clínica e no raciocínio terapêutico.
Este conceito também enfatiza o papel dos fisioterapeutas como líderes na transformação eco-social, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. A profissão pode contribuir para reduzir a pegada ambiental através da minimização do uso de materiais descartáveis, eficiência energética e alternativas sustentáveis, como transportes ativos e exposição a espaços verdes. Tais práticas não só beneficiam os pacientes, mas também diminuem o impacto ambiental dos serviços de saúde.
Embora seja inerentemente mais sustentável que abordagens medicalizadas intensivas em recursos, a fisioterapia ainda enfrenta desafios, incluindo a necessidade de maior integração ambiental nos seus espaços e serviços. Para consolidar este paradigma, é fundamental desenvolver investigação interdisciplinar que avalie os impactos ambientais das práticas atuais, criando bases para modelos mais eco-responsáveis.
A fisioterapia ambiental propõe uma reestruturação profunda da cultura profissional, capacitando a próxima geração de fisioterapeutas a equilibrar saúde humana e sustentabilidade. Este enfoque reflete um compromisso ético com a justiça ambiental, promovendo mudanças transformadoras que assegurem o bem-estar humano e ambiental para as futuras gerações.</jats:p>
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Instituto Superior de Saúde