Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
1.62 MB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
As maloclusões constituem hoje em dia um dos problemas mais frequentes a nível da cavidade oral e a procura do tratamento ortodôntico por parte de pacientes tem aumentado exponencialmente.
Apesar da notória evolução dos sistemas biomecânicos utilizados em ortodontia, estes parecem ter alcançado o limite do seu potencial, tornando-se essencial desenvolver novos métodos para a aceleração do movimento dentário induzido. Neste sentido, foram desenvolvidos inúmeros estudos, usando prostaglandinas, após o seu reconhecimento como mediadoras naturais da inflamação, necessária ao movimento ortodôntico, tentando-se perceber o papel que podem ter como coadjuvantes destes aparelhos biomecânicos e na procura da aceleração do movimento ortodôntico. Vários estudos permitiram concluir que as prostaglandinas têm efetivamente o potencial de acelerar o movimento dentário, mas provocam também o aumento indesejado da reabsorção radicular. Foram assim levados a cabo mais estudos, com sucesso, utilizando as prostaglandinas em associação com outras substâncias na tentativa de minimizar este efeito secundário.
Dado que a atuação das prostaglandinas como indutoras do movimento dentário se baseia na inflamação que provocam ao nível dos tecidos periodontais, fármacos com potencial anti-inflamatório podem anular esta inflamação diminuindo o movimento ortodôntico e atrasando o tratamento. Devido à dor sentida por alguns pacientes durante o tratamento ortodôntico, é prática comum recorrer-se a analgésicos do tipo anti-inflamatório. O conhecimento atual do mecanismo de ação das prostaglandinas desaconselha a utilização de fármacos anti-inflamatórios, sendo que a melhor opção para controlo da dor passa pelo uso de analgésicos sem potencial anti-inflamatório, como o Paracetamol.
Description
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Keywords
Prostaglandinas Movimento dentário AINEs Reabsorção óssea