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Authors
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Abstract(s)
Como Enfermeira de Reabilitação deparamo-nos muitas vezes com o obstáculo provocado,
tanto pelas barreiras arquitetónicas como pelas barreiras sociais no processo de integração
das pessoas com mobilidade condicionada. É nosso propósito compreender as dificuldades
a que essas pessoas estão sujeitas quando necessitam de aceder a um Serviço Público.
O objetivo central do trabalho é avaliar as acessibilidades do Serviço Público de um
Município.
A metodologia enquadra-se no paradigma quantitativo sendo de natureza descritivo e
transversal.
O instrumento de colheita de dados foi o preenchimento de uma grelha de observação das
acessibilidades com base na legislação em vigor para Edifícios Públicos.
Dos resultados obtidos, verificamos que nos edifícios objeto de estudo, 48% deles não se
encontram a cumprir a legislação prevista para a acessibilidade na entrada ou saída.
Já nos átrios interiores em todos os edifícios, constatou-se espaço de grande mobilidade
sendo possível aí permanecer e dar uma volta de 360º.
Em 76% dos casos há facilidade de acesso aos balcões de atendimento, embora 52% deles
apresentem medidas que não discriminem as pessoas com mobilidade condicionada. Em
64% dos edifícios as casas de banho não estão de acordo com a legislação.
Também, identificamos carência de barras de apoio ou corrimões em alguns edifícios.
Conclui-se que na maioria dos Edifícios Públicos não estão a ser aplicados os requisitos
previstos na Lei, situações que condicionam o acesso por parte de pessoas com mobilidade
condicionada aos Serviços Públicos, mas também, um grande interesse por parte deste
Município em ter um diagnóstico preciso para tornar edifícios acessíveis.
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Keywords
Barreiras arquitetónicas Mobilidade condicionada Inclusão
