Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
279.36 KB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
O objectivo deste artigo é fornecer algumas perspectivas
reflexivas sobre as origens políticas do processo
epistemológico, conduzindo à noção ontológica de
Sociedade Civil Global (SCG). Partindo desta perspectiva,
a SCG é descrita como uma construção social
inerente à dinâmica da globalização. Transformou-se
numa referência social derivada das percepções cognitivas
adquiridas e baseadas, na recolha de informação
dos Media e de outras fontes de dados.
Enquanto conceito teórico, a SCG adaptou-se estrategicamente
ao objectivo político de controlo da crescente
diversificação de expressões, do conhecimento
acerca de um ambiente social transnacional. O papel
de comunidades epistemológicas e de outras
comunidades de inovação tais como os “think tanks”
e “coligações” de discurso, é analisado e avaliado. De
uma perspectiva da teoria das relações internacionais,
são fornecidos argumentos porque é que a SCG não
pode ser considerada como um actor global, e
também, como e porque é que a SCG tende a ser
equacionada política e socialmente com os movimentos
de resistência e/ou de anti-globalização,
sublinhando alguns dos efeitos multidimensionais
que originam estas ligações conceptuais e o seu nexo
causal.
A definição vaga e fraca de SCG, e os contornos sociais da noção em constante desenvolvimento, conduzem
ao caos do seu significado conceptual, operacional
e analítico, assim como a uma diversidade de
lealdades múltiplas, flexíveis, simultaneamente transitórias
e diversificadas, incluindo tacticamente o
tempo e o espaço, fornecendo assim uma função
estratégica instrumental atribuída a este conceito orientado
para a resolução de problemas.
Description
Keywords
Relações internacionais Soberania Sociedade civil Globalização Movimentos sociais Informação Mass media teoria