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Authors
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Abstract(s)
A crise económica e financeira despoletada nos EUA em 2007 teve um impacto devasto
na economia dos países, empresas e famílias, e que ainda hoje se fazem sentir. Portugal foi um
dos países fortemente afetados, culminando com o resgate financeiro em 2011, pelo que todos
os seus efeitos limitaram e dificultaram o crescimento económico do país e consequentemente
o crescimento das empresas.
O estudo tem como principal objetivo analisar o desempenho económico e financeiro
da média das PME portuguesas não financeiras e identificar quais as determinantes da
tesouraria líquida, em períodos de estabilidade ou de crise económica.
Os dados utilizados, indicadores económicos e financeiros, foram obtidos na plataforma
do Banco de Portugal, e após o tratamento destes dados, foi efetuada a regressão linear múltipla
com dados em painel.
Embora o estudo contribua com evidência empírica para a temática da gestão de
tesouraria, a utilização de outro tipo de dados além de dados financeiros complementaria o
estudo.
A análise descritiva mostra que a média das PME em estudo apresentam uma tesouraria
líquida negativa, apresentando uma melhoria a partir do ano de 2009.
Os resultados da regressão revelam que as variáveis independentes (dimensão,
endividamento, maturidade do passivo, oportunidades de crescimento e o ciclo de conversão de
caixa) são determinantes da tesouraria líquida. Os resultados revelam ainda que a crise não
possui capacidade explicativa quanto à tesouraria líquida, resultado divergente de estudos
efetuados anteriormente.
Este estudo contribui para uma melhor compreensão das decisões quanto à gestão de
tesouraria das empresas portuguesas, auxiliando como instrumento de gestão para as empresas
e os seus gestores.
Description
Keywords
Crise; Equilíbrio financeiro; Tesouraria líquida; PME.