| Name: | Description: | Size: | Format: | |
|---|---|---|---|---|
| 2.5 MB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Com o surgimento dos movimentos de vanguarda no início do século XX, o conceito de obra artística começou a ser questionado pelos próprios artistas, que colocaram em causa princípios tradicionais, rejeitaram a separação das artes e o sistema passadista do ensino das Belas-Artes, abrindo caminho a novas expressões criativas. Para a cultura visual contemporânea, a arte urbana implica um cruzamento entre vários domínios disciplinares que raramente se cruzam com esta visibilidade. Os lugares e os espaços tradicionalmente associados ao dar a ver as obras de arte, as práticas culturais das instituições e o papel das comunidades, são postos em causa pelas expressões da arte urbana e conflituantes sobre a natureza da arte, a sua relação com o público e o conceito de propriedade gerador da lógica de mercados culturais. Os graffiti, preenchendo os muros das cidades, riscando/escrevendo/ desenhando, marcam territorialmente e interpelam: a sua colocação é quase sempre uma chamada de atenção e muitas vezes interferem deliberadamente nos espaços designados pelo antropólogo francês Marc Augé por "não-lugares", proliferação urbana de espaços anónimos de trânsito e de comércio. A presente dissertação de Mestrado apresenta uma análise sucinta das origens do graffiti e estuda estas expressões na sua conexão com a arte urbana, atendendo à sua natureza interactiva relativamente a uma larga diversidade de públicos que participam em criações produzidas por culturas urbanas e suburbanas no contexto social do espaço, capazes de exprimir questões contemporâneas.
Description
Keywords
Design visual Design de comunicação Arte urbana Espaço público Graffiti
