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Conhecer melhor para melhor cuidar: as intervenções do enfermeiro ao doente com demência

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Atualmente, a demência assume em todo o mundo um número extremamente elevado, estimando-se que cerca de 4,5 milhões de pessoas possuam demência de Alzheimer. Este tipo de doença apresenta-se como uma preocupação para os cuidados de saúde e para a saúde pública, pois necessita de cuidados especializados e adequados às necessidades percecionadas, exigindo dos profissionais de saúde, em especial dos enfermeiros, elevados conhecimentos e competências. Sendo que o tema principal recai sobre as intervenções realizadas pelo enfermeiro ao doente com patologia demencial, os objetivos deste estudo são: identificar os conhecimentos e as intervenções realizadas pelos enfermeiros nos cuidados ao doente com demência num serviço de medicina e de psicogeriatria e analisar as relações entre as intervenções de enfermagem. Deste modo surgiu a questão de partida: “Qual a diferença entre as intervenções realizadas pelos enfermeiros na prestação de cuidados ao doente com demência num serviço de medicina e num serviço especializado na área da psiquiatria?” Metodologia: Optou-se por realizar um estudo qualitativo, descritivo, comparativo e transversal, desenvolvido num serviço de medicina e num serviço de psicogeriatria. Os principais participantes foram os enfermeiros que diariamente prestam cuidados diretos ao doente com demência. Os dados obtidos foram analisados com recurso à análise de contéudo de Bardin. Após esta análise foi possível agrupar os dados e construir quatro taxonomias de categorias: Conhecimento sobre a demência (Definição, sintomas, tipos de demência e fatores de risco), Processo de enfermagem (Diagnósticos e Intervenções), Contenção (Contenção física e farmacológica) e Dificuldade no cuidar. Resultados: Foi possível perceber que, de uma forma geral, os enfermeiros possuem alguns conhecimentos sobre a demência, recaindo as suas intervenções para aspetos mais físicos e comportamentais no serviço de Medicina e mais relativas aos comprometimentos mentais no serviço de psiquiatria. Relativamente às dificuldades no cuidar sobressai a satisfação das necessidades básicas incompreendidas, as alterações comportamentais, a orientação do doente e, ainda, a falta de recursos humanos e físicos adequados às necessidades. Conclusões: No final do estudo depreende-se que a pessoa com demência requer cuidados de excelência e multidimensionais que ainda ficam aquém das expetativas e os conhecimentos e intervenções dos enfermeiros ao doente com demência necessitam de ser refinados e melhorados para conseguir satisfazer as necessidades reais. É essencial um maior investimento em formação nesta área, não só por parte dos enfermeiros mas também, por parte das instituições de saúde.

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Demência Envelhecimento Enfermagem saúde mental

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