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Advisor(s)
Abstract(s)
A representação e a negociação colectiva em Portugal têm sido atravessadas
por um conjunto de bloqueios expressos na crise da representatividade sindical
e na ineficiência dos instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho. Esta
crise, fruto das transformações que têm ocorrido no mundo do trabalho, remete
para a crescente individualização das relações, para a proliferação de formas
atípicas de emprego, que vulnerabilizam os trabalhadores nelas envolvidos, e
para a capacidade crescente das empresas em imporem unilateralmente as condições
contratuais em consequência, entre outros factores, do fim da era do
pleno emprego. Esta situação tem vindo a reduzir a margem de manobra dos
sindicatos enquanto interlocutores relevantes no quadro do funcionamento dos
sistemas de relações laborais.
É neste contexto que, a partir de um estudo de caso, nos propomos dar conta
dos resultados preliminares de um projecto de investigação em curso no qual
procedemos à análise de conteúdo dos acordos celebrados ao longo de uma
década entre a Autoeuropa e a sua Comissão de Trabalhadores. Os resultados
obtidos apontam para a crescente consagração de instrumentos de flexibilidade
na gestão do tempo de trabalho por parte da empresa tendo em vista a sua adaptação
às variações da procura e aos ciclos de vida dos produtos.
Description
Artigo no âmbito da área de recursos humanos, emergentes da Conferência Investigação e Intervenção em Recursos Humanos: dos modelos teóricos às boas práticas profissionais, promovida pelo Núcleo de Investigação e Desenvolvimento em Recursos Humanos - NID_RH e o Curso de Licenciatura em Recursos Humanos da ESEIG/Politécnico do porto.