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Abstract(s)
O fim da Guerra Fria veio alterar as concepções de
segurança do mesmo modo que os acontecimentos do 11
de Setembro de 2001 vieram condicionar o sentido de
mudança. Simultaneamente, levaram a maior parte, se
não todos os Estados, a reavaliar as suas prioridades de
segurança e defesa e, na maioria dos casos, a adaptar as
suas parcerias e capacidades, de maneira a poder responder
às novas ou recém-avaliadas ameaças de segurança.
Esta alteração teve um impacto óbvio nos assuntos
militares nacionais. Como Edmunds afirma, “o fim
da Guerra Fria removeu a lente estratégica dominante,
através da qual as forças armadas se tinham desenvolvido
e entendido”. São menos claras, porém, as implicações
para os pequenos Estados europeus, de que a
República da Irlanda é um exemplo. Este artigo avalia os
desafios políticos no quadro das políticas de segurança e
defesa irlandesas na sequência destas mudanças no ambiente
de segurança internacional. A relação irlandesa
com a ONU, NATO e mesmo com a UE teve de se
adaptar tendo em conta a nova situação, desenvolvendo-
se novas políticas. Este artigo analisa as mudanças
políticas e suas potenciais explicações, como a crescente
europeização. O objectivo é demonstrar a sua evolução
no âmbito do contexto irlandês.
Description
Keywords
Política externa Política de defesa Política de segurança Segurança internacional RMA Pós-guerra fria Ameaças Reformas políticas Pequenos estados ONU NATO (EUA, 1949) UE (a partir de 1993) Irlanda