Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
1.34 MB | Adobe PDF |
Authors
Abstract(s)
O processo de envelhecimento tem consequências físicas como a perda de força, sensibilidade e equilíbrio, o que condiciona a mobilidade da pessoa idosa e consequentemente a sua autonomia e dependência, comprometendo as suas atividades de vida diária. De acordo com a realidade que o país enfrenta, relativa ao aumento da esperança média de vida é importante pensar em novas formas de apoio ao idoso, de preferência no domicílio.
O cuidador informal é a pessoa que cuida e auxilia um familiar que se apresenta com algum tipo de doença ou incapacidade. Tal situação, grande parte das vezes, impede que a pessoa cuidadora continue a exercer as suas atividades diárias e profissionais, levando-a apenas a cuidar do seu familiar.
Quando existe um idoso dependente e que precisa de cuidados, é necessária uma reorganização familiar em que geralmente é um dos membros da família que se responsabiliza pelo cuidado. O cuidador desenvolve algumas atividades face às necessidades básicas de vida diária dos idosos dependentes, contudo a dependência dos idosos pode gerar conflitos, sobrecarga, desgaste, prejuízo na saúde do cuidador e também da família. Responsabilizar-se por um idoso dependente implica um sentimento maior de sobrecarga e de depressão, no entanto estes sentimentos são vencidos, embora nem sempre na totalidade, pelas motivações próprias de cada prestador de cuidados, o que pode acontecer em diferentes momentos.
Sugere-se com este trabalho que os cuidadores informais também sejam um foco de atenção para os profissionais, de modo a potencializarem as suas capacidades e competências, influenciando positivamente a prestação de cuidados e garantindo que quem cuida não fique por cuidar.
Description
Keywords
Envelhecimento Domicílio Mediação Necessidades Cuidadores Informais