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Abstract(s)
A obesidade infantil, ao longo das últimas duas décadas, assumiu um papel de destaque na agenda de saúde pública em todo o mundo, afectando proporcionalmente países desenvolvidos e em fase de desenvolvimento. Assim como na idade adulta, o excesso de peso na infância está associado a diversas complicações como, a diabetes mellitus tipo II, hipertensão arterial, dislipidémias, problemas ortopédicos, dentro de outras complicações de ordem física, emocional e social. Apesar da obesidade infantil ser multifactorial, a actividade física a par da alimentação, constituem dois determinantes essenciais para esse fenómeno, que são modificáveis. Assim, o objectivo deste trabalho no âmbito de estágio, foi promover a actividade física, numa escola de Alcains a 47 crianças inscritas no 1º ano do 1º ciclo e suas famílias, com vista à prevenção da obesidade infantil. Foi utilizada a metodologia do planeamento em saúde por António Tavares (1990). Como referencial teórico, foi utilizado o modelo de promoção de saúde da Nola Pender (1986) que visa a promoção de comportamentos que se pretendem activos em relação à actividade física. Para realizar o diagnóstico de situação no grupo escolar foi utilizado uma avaliação física das crianças para obtenção de dados antropométricos e a utilização do questionário ESPIGA, dirigido aos pais/encarregados de educação, o qual permitiu obter informação acerca dos hábitos de vida das crianças relativamente à actividade física e dados sócio-culturais de modo a seleccionar intervenções adequadas e dirigidas ao grupo a intervir. Foi utilizada a linguagem CIPE versão 1, para a formulação do diagnóstico de enfermagem: Potencial para melhorar o padrão de exercício em 48% das crianças inscritas no 1º ano do 1º ciclo de uma Escola de Alcains. As acções de enfermagem focaram-se em melhorar o padrão de exercício da população. As estratégias utilizadas foram a educação para a saúde através da realização de uma festa saudável e a realização de uma brochura informativa que pretendeu capacitar as crianças e respectivas famílias para adoptarem comportamentos activos. Com vista à avaliação das intervenções, foram aplicadas 8 questões do questionário ESPIGA, referentes à quantificação das actividades físicas e sedentárias, para averiguar melhoria do padrão de exercício nas crianças e compará-lo com o padrão de exercício, antes da intervenção. Apesar de se verificar uma pequena melhoria observável nos resultados, estatisticamente não é significativa, segundo o teste binominal de diferenças de proporções efectuado. Verificou-se que a melhoria comportamental não resultou exclusivamente das intervenções realizadas. No entanto sobressai a aprendizagem proporcionada ao formando e o feedback positivo por parte da comunidade educativa.
Description
Mestrado, Enfermagem Comunitária, 2011, Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
Keywords
Enfermagem em saúde comunitária Obesidade Atividade fisica Criança Escolas
