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Validação para a língua portuguesa da Escala de Funck et. al., “Barreiras à Utilização da Investigação”
dc.contributor.author | Vilelas, José | |
dc.contributor.author | Basto, Marta Lima | |
dc.date.accessioned | 2018-08-29T10:06:25Z | |
dc.date.available | 2018-08-29T10:06:25Z | |
dc.date.issued | 2011-06 | |
dc.description.abstract | Introdução: Muitos estudos têm averiguado os obstáculos à utilização da investigação, com o objectivo de ultrapassá-los e identificar as estratégias para facilitar a utilização da evidência científica na prática de enfermagem. A utilização da investigação é a aplicação dos seus resultados para apoiar a tomada de decisão. Todavia, a diferença entre a prática de enfermagem e os resultados dos estudos das evidências científicas continua a ser um problema persistente para a profissão de enfermagem. Objectivo: traduzir para a língua portuguesa, adaptar culturalmente e avaliar as propriedades psicométricas da “Barriers to Research Utilization Scale” de Funk, Champagne, Wiese e Tornquist (1991). Participantes e Métodos: A escala foi traduzida e adaptada culturalmente para português e aplicada a uma amostra de 375 enfermeiros, seleccionados aleatoriamente de uma base de dados, sem recorrer a nenhum critério de inclusão. Esta escala foi testada quanto à sua adequação e compreensão, validade de face e de conteúdo e foram avaliadas as suas propriedades psicométricas, através do Coeficiente Alpha (α) de Cronbach e da análise de componentes principais: exploratória e confirmatória. Resultados: Os participantes do estudo eram predominantemente do sexo feminino e com uma média de idades de 35,8 anos. A maioria detinha em média 12,9 anos de exercício profissional e 10,6 anos de tempo de serviço. Eram, sobretudo licenciados e da categoria profissional “enfermeiros generalistas”. Dos 29 itens da escala e após o recurso à análise de componentes principais, estes ficaram agrupados em quatro dimensões. A análise factorial da versão Portuguesa revelou uma solução considerada aceitável, semelhante à do autor da escala. Os valores encontrados na análise de consistência interna foram: Características da Organização (α de Cronbach =.86), Comunicação do Estudo (α de Cronbach =.90), Características do Enfermeiro (α de Cronbach =.74) e Características da Investigação (α de Cronbach =.71). Discussão e Conclusão: As dimensões da escala apresentam uma consistência interna superior à escala original, apenas a subescala características da investigação apresenta uma consistência menor. Estes valores também são semelhantes em outros estudos. Quanto às três maiores barreiras à utilização da investigação salienta-se “O tempo no emprego é insuficiente para implementar novas ideias” tal como em outros estudos realizados nos Estados Unidos da América, Irlanda, Canadá, e Suécia. A escala de barreiras à utilização da investigação em enfermagem, na versão traduzida e adaptada para português, demonstrou ser fácil de aplicar, ter uma consistência interna aceitável, que permite explicar os factores que influenciam a utilização da investigação em enfermagem. O uso desta escala permite o conhecimento das necessidades dos enfermeiros e estabelecer estratégias que visem a promoção da investigação na profissão de enfermagem. | pt_PT |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
dc.identifier.citation | Pensar Enfermagem, Vol. 15 N.º 1 1º Semestre de 2011 | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.26/23942 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.publisher | Unidade de Investigação e Desenvolvimento em Enfermagem | pt_PT |
dc.subject | Enfermagem | pt_PT |
dc.subject | Validação | pt_PT |
dc.subject | Utilização da investigação | pt_PT |
dc.subject | Escala | pt_PT |
dc.subject | Barreiras | pt_PT |
dc.title | Validação para a língua portuguesa da Escala de Funck et. al., “Barreiras à Utilização da Investigação” | pt_PT |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Lisboa | pt_PT |
oaire.citation.endPage | 38 | pt_PT |
oaire.citation.issue | 1 | pt_PT |
oaire.citation.startPage | 25 | pt_PT |
oaire.citation.title | Pensar Enfermagem | pt_PT |
oaire.citation.volume | 15 | pt_PT |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
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