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Authors
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Abstract(s)
O artigo desenvolve três argumentos centrais.
Em primeiro lugar, assistiu-se após o fim da
Guerra Fria à emergência de uma nova concepção
de intervenção militar, desenvolvida inicialmente
na “Agenda para a Paz”. Para esta
visão as guerras civis e os Estados falhados
constituem a principal ameaça à segurança internacional.
Neste sentido, o objectivo final das
intervenções militares é a reconstrução de Estados
falhados através da promoção da democracia.
O segundo argumento afirma que a intervenção
na Bósnia-Herzegovina constitui um
bom exemplo desta nova tendência da segurança
internacional. As forças multinacionais,
lideradas pela NATO, primeiro a IFOR e depois
a SFOR, têm contribuído de um modo decisivo
para a construção do novo Estado federal da
Bósnia-Herzegovina. O último ponto desenvolvido
no artigo diz respeito à identidade da nova
NATO. Como demonstra o caso da Bósnia, a
NATO está profundamente envolvida na promoção
de valores liberais e democráticos na
Europa. Esta constatação ajuda-nos a definir a
natureza institucional da Aliança Atlântica, tratando-
a sob uma perspectiva, simultaneamente,
estratégica e política.
Description
Keywords
Política internacional Estratégia política Segurança europeia Soberania Intervenção militar Manutenção de paz Reforma ONU NATO (EUA, 1949) Bósnia