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Authors
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Abstract(s)
O fenómeno da criminalidade juvenil está no topo das preocupações públicas (Hoge, 2002). A presente investigação pretende identificar que fatores estão associados ao “sucesso” ou “insucesso” das medidas tutelares educativas, analisar se os jovens categorizados como de “insucesso” apresentam mais fatores de risco do que os de “sucesso” e se estes, por sua vez, apresentam mais fatores de proteção. Neste sentido, recorrendo à metodologia de estudo de casos, são analisados dez jovens que cumpriram medidas tutelares educativas, cinco sinalizados como de “sucesso” e cinco sinalizados como de “insucesso”. A análise de dados divide-se em três momentos: antes da medida tutelar, durante a medida tutelar e após a medida tutelar, recorrendo-se à análise dos dossiers dos jovens, bem como a uma entrevista semiestruturada e à aplicação do Antissocial Beliefs and Atitudes Scales (ABAS; Butler et al., 2007; versão portuguesa de Oliveira, P., 2011). Foram, ainda, realizadas entrevistas com os Técnicos Superiores de Reinserção Social que acompanharam as medidas dos jovens. Os resultados obtidos indicam que os jovens de “insucesso” não apresentam mais fatores de risco do que os de “sucesso”, como seria espectável. Por outro lado, foram encontrados fatores de proteção com maior frequência nos jovens do grupo de sucesso. Estes resultados demonstram que deverá continuar a haver um maior investimento na adequação da intervenção às características de cada jovem, procurando reforçar os fatores de proteção e atenuar o impacto dos de risco.
Description
Dissertação para obtenção de grau de Mestre em Psicologia Forense e Criminal
Keywords
Delinquência Medidas tutelares educativas Criminalidade juvenil
Citation
Publisher
Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz