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Authors
Abstract(s)
Durante a pandemia, o ciclismo emergiu como uma atividade popular, tanto para o
transporte como para o lazer, em resposta às medidas de distanciamento social e ao
encerramento dos ginásios. Porém, esta tendência trouxe também desafios para a indústria
do ciclismo e evidenciou a insuficiência de infraestruturas adequadas para os ciclistas. A
presente investigação dedica-se à avaliação das componentes económicas e financeiras
de duas empresas portuguesas do setor do ciclismo, ao mesmo tempo em que investiga as
alterações no comportamento do consumidor face ao ciclismo durante e após a pandemia.
Através da análise de indicadores como o volume de vendas, a capacidade de produção,
as variações nos custos e as dificuldades na cadeia de abastecimento, identificou-se que
a pandemia provocou impactos significativos no setor. Apesar do aumento da procura por
bicicletas, as empresas enfrentaram constrangimentos na produção e na obtenção de
matérias-primas, devido às restrições no comércio internacional e às dificuldades
logísticas. Por outro lado, através da análise do comportamento dos consumidores,
verificou-se um aumento na utilização da bicicleta, tanto como meio de transporte, quanto
como forma de prática desportiva. Esta tendência foi motivada pela preocupação com a
saúde física e mental, pela necessidade de contacto com a natureza e pelo receio de
contágio nos transportes públicos e nos ginásios.
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Keywords
Ciclismo COVID-19 Impactos socioeconómicos