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Abstract(s)
A terapêutica anticoagulante oral protege os pacientes de episódios tromboembólicos. No entanto, coloca um risco acrescido de episódios hemorrágicos durante um procedimento cirúrgico. A varfarina tem sido o principal fármaco anticoagulante oral usado nos últimos 50 anos, no entanto, recentemente foram
desenvolvidos novos anticoagulantes orais, com diferentes propriedades farmacológicas, como o dabigatrano etexilato, rivaroxabano, apixabano e edoxabano. Devido ao crescente número de indivíduos que sofrem de doença cardiovascular, o médico dentista frequentemente se depara com pacientes anticoagulados, quer seja com os fármacos clássicos, quer com os novos fármacos. Desta forma, é de elevada importância que sejam tidos em conta os vários riscos a que um paciente anticoagulado pode estar sujeito, as possíveis estratégias de atuação perante a terapêutica com os diferentes fármacos
anticoagulantes e os diversos tipos de procedimentos cirúrgicos orais.
Tendo em conta que a cirurgia oral é considerada uma cirurgia de baixo risco hemorrágico, recentes estudos, onde é comparado o risco de hemorragia em pacientes anticoagulados e o risco de episódios tromboembólicos em pacientes cuja terapêutica foi interrompida, revelam que o número de casos com episódios hemorrágicos não controláveis com medidas hemostáticas locais é muito pequeno e não é necessário, na maioria dos casos, a interrupção da terapêutica anticoagulante expondo o paciente a um
risco de trombose.
Description
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Keywords
Coagulação sanguínea Anticoagulantes orais clássicos Novos anticoagulantes orais Cirurgia oral