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Ao longo das últimas décadas vários autores têm defendido que a transformação de paisagens
industriais e/ou pós-industriais constitui uma ferramenta de planeamento capaz de contribuir
para o (re)-desenvolvimento urbano, promovendo a transformação destas paisagens em lugares
úteis e com significado sociocultural. De facto, agora que os produtos formais da sociedade
industrial parecem ter terminado o seu ciclo produtivo, é cada vez mais reconhecido, que urge
modificar aquela que é, ou tem sido, a visão de quem continua a encarar estes espaços como um
problema e não como uma oportunidade. Paralelamente a profunda transformação do conceito
de património, aliada à progressiva democratização do mesmo, levou a que estas obras
arquitectónicas, muitas vezes de elevado valor patrimonial, deixassem de ser vistas como
objectos isolados, tornando-se relevantes não só ao nível do conjunto urbano-territorial, mas
também ao nível da sua relação com a paisagem e com o contexto sociocultural em que se
inserem, fomentando de forma significativa não só a necessidade de preservação, mas também
de reutilização destas estruturas, actualmente desactivadas.
No presente artigo apresentar-se-á o caso de estudo da paisagem pós-industrial da Foz do Rio
Arade, uma área que urge recuperar, e que se abordada de forma apropriada pode contribuir
significativamente para uma melhoria do espaço urbano.
Description
Keywords
paisagem pós-industrial património industrial Rio Arade recuperação