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Advisor(s)
Abstract(s)
Tourism has been a target of substantial technology investments to keep pace with the
acceleration of globalisation and the increasingly demanding needs of consumers. Since
tourism is an activity constantly adapting to social and economic adversities, the atypical
situation of the SARS-COV-2 pandemic has highlighted the need to question tourism
habits. The moment of global lockdown resulted in the partial or total cancellation of
travel and leisure experiences and even cast doubt on consumers' habits as tourists in the
sense of environmental and social sustainability. Therefore, it is feasible to agree that this
pandemic has forced businesses and all entities to rethink tourism to respond to new
demands and maintain related business activities. New alternatives have been
implemented in restricted periods of constraint, such as the provision of virtualmuseums
or visits to a virtual street.
Given that this technological reality is increasingly pervasive in consumers’ day-to-day
life and that the SARS-CoV-2 pandemic has been accelerating some processesregarding
the reformulation of the tourism activity, this dissertation aims to study what personal
characteristics and attitudes influence tourists’ intention to experience VT in a post pandemic period. Based on a sample of 229 individuals, the survey’s results suggest that
younger tourists, who perceive VT as an alternative for conventional tourism in atypical
situations and value authenticity in VT, are the ones with higher interest to experience
virtual tourism. A cluster analysis revealed two clusters, named “the digital youngsters”
and “the conservative adults”. Theoretical and practical implications are derived
O Turismo tem vindo a ser alvo de inúmeros investimentos a nível tecnológico, de forma a acompanhar a aceleração da globalização e das necessidades, cada vez mais exigentes, dos consumidores. Uma vez que o turismo é um setor em constante adaptação às adversidades sociais e económicas, a situação atípica da pandemia SARS-COV-2 sublinhou a necessidade de questionar o turismo. O momento de confinamento mundial traduziu-se na anulação parcial ou total de viagens e experiências de lazer, e chegou a colocar em dúvida os próprios hábitos dos consumidores enquanto turistas, no âmbito da sustentabilidade ambiental e social. É viável concordar, portanto, que esta pandemia obrigou as empresas e todas as entidades a repensar o turismo, para conseguirem responder às novas procuras e à sobrevivência de negócios relacionados. Novas alternativas têm vindo a ser implementadas em períodos de confinamento restritos, como a disponibilização de museus virtuais ou visitas a uma virtual street. Uma vez que esta realidade tecnológica é cada vez mais transversal ao dia-a-dia do consumidor, e já que a pandemia SARS-COV-2 tem vindo a acelerar alguns processos no que toca à reformulação do setor turístico, o estudo pretende analisar se os turistas reconhecem a urgência em repensar o turismo e adotar a Realidade Virtual como alternativa, ao perspetivar situações atípicas. Com o recurso a uma amostra de 229 pessoas, os resultados do questionário sugerem que turistas mais novos, que veem o TV como uma alternativa ao turismo convencional em situações atípicas e que valorizam a autenticidade no TV, tendem a ser os que têm maior interesse em experienciar virtualmente o turismo. Uma análise de clusters revelou dois grupos independentes, chamados de “os jovens digitais” e “os adultos conservadores”. As implicações teóricas e práticas são derivadas.
O Turismo tem vindo a ser alvo de inúmeros investimentos a nível tecnológico, de forma a acompanhar a aceleração da globalização e das necessidades, cada vez mais exigentes, dos consumidores. Uma vez que o turismo é um setor em constante adaptação às adversidades sociais e económicas, a situação atípica da pandemia SARS-COV-2 sublinhou a necessidade de questionar o turismo. O momento de confinamento mundial traduziu-se na anulação parcial ou total de viagens e experiências de lazer, e chegou a colocar em dúvida os próprios hábitos dos consumidores enquanto turistas, no âmbito da sustentabilidade ambiental e social. É viável concordar, portanto, que esta pandemia obrigou as empresas e todas as entidades a repensar o turismo, para conseguirem responder às novas procuras e à sobrevivência de negócios relacionados. Novas alternativas têm vindo a ser implementadas em períodos de confinamento restritos, como a disponibilização de museus virtuais ou visitas a uma virtual street. Uma vez que esta realidade tecnológica é cada vez mais transversal ao dia-a-dia do consumidor, e já que a pandemia SARS-COV-2 tem vindo a acelerar alguns processos no que toca à reformulação do setor turístico, o estudo pretende analisar se os turistas reconhecem a urgência em repensar o turismo e adotar a Realidade Virtual como alternativa, ao perspetivar situações atípicas. Com o recurso a uma amostra de 229 pessoas, os resultados do questionário sugerem que turistas mais novos, que veem o TV como uma alternativa ao turismo convencional em situações atípicas e que valorizam a autenticidade no TV, tendem a ser os que têm maior interesse em experienciar virtualmente o turismo. Uma análise de clusters revelou dois grupos independentes, chamados de “os jovens digitais” e “os adultos conservadores”. As implicações teóricas e práticas são derivadas.
Description
Parceria com a Universidade de Lisboa - Instituto de Geografia e Ordenamento do Território.
Keywords
Tourism Virtual Tourism Virtual Reality Virtual Experience Pandemic Authenticity Turismo Turismo Virtual Realidade Virtual Pandemia Autenticidade