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Authors
Abstract(s)
In the last few years, the sale of new psychoactive substances (synthetic drugs) has been steadily increasing on the street markets, since they are designed to circumvent the laws ruling drug use and are perceived by consumers as legal and less toxic compared to the illegal substances that they mimic. Within these new substances that are currently sold, synthetic cannabinoids are among the top selling classes. In order to contribute to the study of these substances, the present research project was developed, which aimed to
analyse the cytotoxicity of three synthetic cannabinoids, one from the second generation (THJ-018) and two from the third generation (EG-018 and SGT-151), as purchased from the supplier and after purification. The human cell line SH-SY5Y was used, since it expresses the CB1 receptor. Thus, after purchasing the packaging via Internet, GC/MS content analysis revealed the existence of impurities. Subsequently, the original pack
contents were purified by HPLC/DAD and the cytotoxicity of the obtained synthetic cannabinoids was verified by cell viability assays, namely MTT assays, where the cytotoxicity of the pure synthetic cannabinoids versus the original pack contents was compared. Contrary to the original contents of the THJ-018 and EG-018 packages, cell viability assays revealed a higher cytotoxicity of the original SGT-151 package contents
than this synthetic cannabinoid after purification, suggesting that other substances present in the product enhance its toxicity.
Nos últimos anos, o número de novas substâncias psicoativas (drogas sintéticas) tem vindo a crescer de forma continuada no mercado, uma vez que são desenhadas com o objetivo de contornar as leis que regulam o consumo e a venda das drogas. Estas substâncias são percecionadas pelos consumidores como legais e menos tóxicas em comparação com as substâncias ilegais que mimetizam. Dentro das novas substâncias que são atualmente comercializadas, os canabinoides sintéticos encontram-se entre as classes mais vendidas. Com o propósito de contribuir para o estudo destas substâncias, desenvolveu-se o presente projeto de investigação, que visou analisar a citotoxicidade de três canabinoides sintéticos, um de segunda geração (THJ-018) e dois de terceira geração (EG-018 e SGT-151), como adquiridos no fornecedor e após purificação. Foi empregue a linha celular humana SH-SY5Y, uma vez que expressa o recetor CB1. Após aquisição das embalagens via Internet, a análise do seu conteúdo por GC/MS revelou a presença de impurezas. Subsequentemente, o conteúdo original das embalagens foi purificado através de HPLC/DAD e a citotoxicidade dos canabinóides sintéticos obtidos foi verificada através de ensaios de viabilidade celular, nomeadamente ensaios MTT, onde se comparou a citotoxicidade dos canabinoides sintéticos puros versus o conteúdo original da embalagem consumido pelos utilizadores. Ao contrário do verificado com o conteúdo original das embalagens de THJ-018 e EG-018, os ensaios de viabilidade celular revelaram uma citotoxicidade do conteúdo original da embalagem SGT-151 superior à registada para este canabinoide sintético após purificação, sugerindo por isso que outras substâncias presentes no produto comercializado potenciam a sua toxicidade.
Nos últimos anos, o número de novas substâncias psicoativas (drogas sintéticas) tem vindo a crescer de forma continuada no mercado, uma vez que são desenhadas com o objetivo de contornar as leis que regulam o consumo e a venda das drogas. Estas substâncias são percecionadas pelos consumidores como legais e menos tóxicas em comparação com as substâncias ilegais que mimetizam. Dentro das novas substâncias que são atualmente comercializadas, os canabinoides sintéticos encontram-se entre as classes mais vendidas. Com o propósito de contribuir para o estudo destas substâncias, desenvolveu-se o presente projeto de investigação, que visou analisar a citotoxicidade de três canabinoides sintéticos, um de segunda geração (THJ-018) e dois de terceira geração (EG-018 e SGT-151), como adquiridos no fornecedor e após purificação. Foi empregue a linha celular humana SH-SY5Y, uma vez que expressa o recetor CB1. Após aquisição das embalagens via Internet, a análise do seu conteúdo por GC/MS revelou a presença de impurezas. Subsequentemente, o conteúdo original das embalagens foi purificado através de HPLC/DAD e a citotoxicidade dos canabinóides sintéticos obtidos foi verificada através de ensaios de viabilidade celular, nomeadamente ensaios MTT, onde se comparou a citotoxicidade dos canabinoides sintéticos puros versus o conteúdo original da embalagem consumido pelos utilizadores. Ao contrário do verificado com o conteúdo original das embalagens de THJ-018 e EG-018, os ensaios de viabilidade celular revelaram uma citotoxicidade do conteúdo original da embalagem SGT-151 superior à registada para este canabinoide sintético após purificação, sugerindo por isso que outras substâncias presentes no produto comercializado potenciam a sua toxicidade.
Description
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Universitário Egas Moniz
Keywords
Synthetic cannabinoids GC/MS HPLC/DAD SH-SY5Y Cell Line MTT Assay