Repository logo
 
Publication

O futuro da comunidade de segurança transatlântica

dc.contributor.authorGaspar, Carlos
dc.date.accessioned2012-03-19T10:26:36Z
dc.date.available2012-03-19T10:26:36Z
dc.date.issued2011-11
dc.description.abstractO processo de constituição da comunidade transatlântica – a aliança das democracias ocidentais nas duas margens do Atlântico Norte – começou em 1941, com a Carta do Atlântico, assinada por Franklin Roosevelt e Winston Churchill, e com a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, a seguir a Pearl Harbour. Depois da vitória, a comunidade transatlântica institucionalizou‑se, primeiro com o “Plano Marshall” e a Organização para a Cooperação Económica Europeia e, depois, com o Tratado de Washington, que a transformou numa aliança estratégica duradoura. A formação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) resultou da necessidade de conter a União Soviética, que se tornou uma grande potência com a vitória sobre a Alemanha e, apesar das crises recorrentes entre os Estados Unidos e os seus aliados europeus, a Aliança Atlântica conseguiu não só sobreviver intacta como prevalecer sobre os seus inimigos na competição bipolar. No fim da Guerra Fria, a OTAN foi essencial para manter um quadro de estabilidade regional perante as crises que resultaram da tentativa falhada de reforma do regime comunista russo e provocaram a decomposição do império soviético. Nesse processo de mudança dos equilíbrios estratégicos, a Aliança Atlântica pôde preencher o vazio criado pela dissolução do Pacto de Varsóvia e da União Soviética, bem como assegurar as condições institucionais para a unificação pacífica da Alemanha. Contra as expectativas dos realistas mais convencionais, a Aliança Atlântica não se dissolveu no momento da vitória ocidental. Pelo contrário, adaptou‑se às novas circunstâncias estratégicas e tornou‑se um garante do status quo europeu no pós‑Guerra Fria, nomeadamente com o alargamento da OTAN e a sua intervenção nas guerras balcânicas. Porém, a revisão das prioridades estratégicas dos Estados Unidos, acelerada pelo 11 de Setembro, revelou uma crise profunda da comunidade transatlântica, em que voltou a estar em causa a continuidade da Aliança Atlântica. O futuro da coligação das democracias ocidentais está em aberto e depende da vontade dos aliados e da sua capacidade para consolidar o lugar central da comunidade transatlântica como um pólo indispensável de estabilidade do sistema internacional.por
dc.identifier.isbn9789729393228
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/2022
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherInstituto da Defesa Nacionalpor
dc.relation.ispartofseriesIDN Cadernos; Nº 5
dc.relation.publisherversionhttps://www.idn.gov.pt/pt/publicacoes/idncadernos/Documents/2011/idncaderno_5.pdfpor
dc.subjectPolítica internacionalpor
dc.subjectSegurança internacionalpor
dc.subjectRelações internacionaispor
dc.subjectRelações transatlânticaspor
dc.subjectSistema internacionalpor
dc.subjectGuerra fria, 1947-1989por
dc.subjectPós-guerra friapor
dc.subjectTerrorismopor
dc.subjectNATO (EUA, 1949)por
dc.subjectUE (a partir de 1993)por
dc.subjectEuropapor
dc.subjectURSSpor
dc.subjectRússiapor
dc.subjectEUApor
dc.titleO futuro da comunidade de segurança transatlânticapor
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLisboapor
oaire.citation.titleIDN Cadernospor
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typearticlepor

Files

Original bundle
Now showing 1 - 1 of 1
Loading...
Thumbnail Image
Name:
IDNCadernos_IIISerie_N05.pdf
Size:
814.93 KB
Format:
Adobe Portable Document Format
License bundle
Now showing 1 - 1 of 1
No Thumbnail Available
Name:
license.txt
Size:
1.82 KB
Format:
Item-specific license agreed upon to submission
Description:

Collections