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Abstract(s)
A necessidade de reforma do Conselho de Segurança
das Nações Unidas (CS) é inquestionável: a sua
composição revela-se desajustada face ao crescente
número de membros da Organização das Nações
Unidas e desequilibrada face às novas relações de
força no mundo actual.
A resistência de certos Estados a uma reforma que
abra a porta à criação de novos membros permanentes,
bem como a intransigência dos actuais membros
permanentes quanto às suas prerrogativas de
veto, são apenas algumas das questões que têm travado
o avanço do processo de reforma do CS, processo
que se vem arrastando há quase uma década na
Assembleia Geral das Nações Unidas. O desinteresse
dos Estados Unidos da América por esta matéria,
mais aparente após ter sido encontrada uma solução
para a questão dos pagamentos das contribuições e
dívida deste país às Nações Unidas (NU), não deixa
igualmente de contribuir para o ”arrefecimento” do
processo.
Não obstante a aparente estagnação do processo de
reforma, o CS tem vindo a alterar, por iniciativa própria,
os seus métodos de trabalho. O CS tem tido
efectivamente a preocupação, nos últimos anos, de se
“mostrar” mais aberto ao exterior, promovendo um
crescente número de reuniões públicas, temáticas,
abertas à participação dos restantes Estados membros
da NU, bem como de representantes de organizações
regionais e intergovernamentais.
Ao longo da última década, o CS tem evidenciado
uma vitalidade assinalável como motor da evolução
de novas áreas do direito internacional. As sanções
decretadas ao abrigo do artigo 41 da Carta das NU, o
direito penal internacional e o combate ao terrorismo
internacional são exemplos expressivos de áreas para
cuja evolução e consagração a acção normativa do CS
se revelou particularmente decisiva.
Description
Keywords
Direito internacional Reforma Conselho de Segurança (ONU) Terrorismo internacional Guerra Orçamento Crise Pós-guerra fria ONU EUA