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A relação maxilo-mandibular e apófise odontóido, qual a relação? O estudo cefalométrico

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Abstract(s)

Objetivos: Avaliar a relação entre a postura crânio-cervical e a mudança maxilo-mandibular. Realizado com base em medições angulares de telerradiografias de perfil de 90 pacientes classificadas de acordo com os seus deslocamentos esqueléticos em três grupos I, II e III. Estas medições referiam-se principalmente ao processo odontoide, à maxila e à mandíbula. Materiais e Métodos: Neste estudo, as radiografias de perfil utilizados são seleccionados de acordo com a idade do paciente: foram tomados pacientes com mais de 13 anos. As medições são feitas à mão pela mesma pessoa em radiografias de perfil de 90 pacientes com oclusão classificados em 3 grupos de acordo com as suas classes esqueléticas. Esta classificação é feita de acordo com o ângulo ANB. As medidas angulares são definidas a partir de quatro planos; plano Mac Gregor (MGP), plano Odontoide (OP), plano Palatino (PP) e plano Mandibular (Pmd). A partir destes planos, foram feitas as seguintes medições angulares: Ângulo Cranio-cervical (OP/MGP), ângulo Cervico-maxilar(OP/PP) e ângulo Cervico-mandibular (OP/PMD). Foram realizadas análises estatísticas de correlações utilizando o software "IBM SPSS Statistics 26.0". Com este modelo estatístico, uma correlação é significativa se o coeficiente de pearsan (p) é inferior ou igual a 0,05. Resultados: Este estudo mostrou que 48% dos pacientes que consultaram por má oclusão ortodôntica tinham um ângulo craniocervical patológico (OP/MGP). Uma intercorrelação é identificada entre o mudança esquelético e o posicionamento do processo odontoide relacionado principalmente com a mandíbula e a maxila para a classe esquelética III e apenas com a maxila para a classe esquelética II. Conclusão: Não existe uma relação significativa entre a postura cervical e o tipo de classe esquelética e entre a divergência vertical e o tipo esquelético. Contudo, existe uma correlação significativa entre a posição do processo odontoide e a relação maxilo-mandibular nas classes esqueléticas II e III.
Objectives: Evaluate the relationship between cranio-cervical posture and maxillomandibular shift. This study was based on angular measurements of profile teleradiographs of 90 patients classified according to their skeletal shifts into three groups I, II and III. These measurements referred mainly to the odontoid process, the maxillary and the mandibular. Materials and Methods: In this study, the profile teleradiographs were selected according to the age of the patient: patients older than 13 years were taken. Measurements are done by hand by the same person on profile teleradiographs of 90 patients with occlusion classified into 3 groups according to their skeletal classes. This classification is done according to the ANB angle. Angular measurements are defined from four planes; Mac Gregor plane (MGP), Odontoid plane (OP), Palatal plane (PP) and Mandibular plane (Pmd). From these planes, the following angular measurements were made: Cranio-cervical angle (OP/MGP), Cervico-maxillary angle (OP/PP) and Cervico-mandibular angle (OP/PMD). Statistical analyses of correlations were performed using the software "IBM SPSS Statistics 26.0". With this statistical model, a correlation is significant if the pearsan coefficient (p) is less than or equal to 0.05. Results: This study showed that 48% of patients consulting for orthodontic malocclusion had a pathological craniocervical angle (OP/MGP). An intercorrelation is identified between the skeletal shift and the positioning of the odontoid process related mainly to the mandible and maxilla for skeletal class III and only to the maxilla for skeletal class II. Conclusion : There is no significant relationship between cervical posture and skeletal class type and between vertical divergence and skeletal class type. However, there is a significant correlation between the position of the odontoid process and the maxillomandibular relationship in skeletal classes II and III.
Objectives : Etudier la corrélation entre la posture cervicale et le décalage crânio-facial. Cette étude est menée par des mesures angulaires à partir des téléradiographies de profil de 90 patients classés selon leurs décalages squelettiques en trois groupes I, II et III. Ces mesures ont concerné principalement le processus odontoïde, le maxillaire et la mandibule. Matériels et Méthodes : Les téléradiographies de profil utilisées dans cette étude sont sélectionnées en fonction de l’âge de patient : pour faciliter le tracé de plan odontoïde, on a pris que les patients ayant plus de 13 ans. Les mesures sont faites à la main par la même personne sur des radios de profil de 90 patients présentant des malocclusions classées sur 3 groupes selon leurs classes squelettiques. Cette classification est faite selon l’angle ANB. Les mesures angulaires sont définies à partir de quatre plans ; Plan de Mac Gregor (MGP), Plan Odontoïde (OP), Plan palatin (PP) et Plan mandibulaire (Pmd). A partir de ses plans, on a fait les mesures angulaires suivants : Angle crânio-cervical (OP/MGP), Angle cervico-maxillaire (OP/PP) et Angle cervico-mandibulaire (OP/PMD). Les analyses statistiques de corrélation sont faites à l’aide de logiciel « IBM SPSS Statistics 26.0 ». Avec ce modèle statistique, une corrélation est significative si le coefficient de pearson (p) est inférieur ou égale à 0,05. Résultats : Cette étude a montré que 48 % de patients qui ont consulté pour malocclusion en orthodontie présentaient un angle crânio-cervical (OP/MGP) pathologique. Une intercorrélation est identifiée entre le décalage squelettique et le positionnement de processus odontoïde liée principalement à la mandibule et au maxillaire pour la classe squelettique III et seulement au maxillaire pour la classe squelettique II. Conclusion : Il n’existe pas de relation significative entre la posture cervicale et le type de décalage squelettique et entre la divergence cervicale et le type de décalage squelettique. Cependant, il existe une corrélation significative entre la position de processus odontoïde et le décalage squelettique de type II et III.

Description

Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Universitário Egas Moniz

Keywords

Maxila Mandíbula Processo odontóide

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