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Análise existencial do percurso de vida nos idosos
datacite.subject.fos | Ciências Sociais::Psicologia | pt_PT |
dc.contributor.advisor | Roberto, Sandra | |
dc.contributor.author | Ferreira, Fernanda | |
dc.date.accessioned | 2022-10-29T11:03:33Z | |
dc.date.available | 2022-10-29T11:03:33Z | |
dc.date.issued | 2022-06-30 | |
dc.description.abstract | A população portuguesa é considerada uma população envelhecida, e como tal é cada vez mais importante estudar o envelhecimento, nomeadamente os idosos, as suas alterações e a forma como estes se percecionam. Objetivos: As questões gerais de investigação foram compreender como se configura o projeto de vida dos idosos, bem como quais os sentidos atribuídos pelos próprios a esta nova fase da vida. Mais especificamente procurámos perceber qual o balanço que fazem das fases do ciclo de vida anteriores, qual o papel da família no projeto de vida dos idosos bem como entender como a solidão é vivenciada nesta população, como a liberdade é experienciada e como é percecionada a morte. Método: A nossa amostra foi composta por 17 idosos, de idades compreendidas entre os 65 e os 99 anos, que vivem nas suas residências. Foi utilizada uma metodologia qualitativa com recurso a entrevista autobiográfica narrativa. Resultados e discussão: Os resultados indicaram que as fases de vida anteriores dos idosos foram percecionadas como difíceis, com dificuldades socioeconómicas, onde foi necessário um grande investimento a todos os níveis para concluir os seus objetivos de longo prazo do seu projeto de vida. A solidão foi experienciada de duas formas sendo que os idosos que se sentiam sozinhos não tinham o apoio da família e sentiam-se aliviados pela chegada da morte, porém os que tinham o apoio da família tinham sentimentos de pertença e procuravam aproveitar a vida com os seus familiares. Este resultado vai de acordo com a literatura existente, segundo Montpetit et al. (2017) o apoio familiar é fundamental para que a pessoa se sinta como parte integrante da família, diminuindo assim os sentimentos de solidão. A morte, apesar de ser um dado adquirido, pode trazer muita angústia e algum medo do acontecimento, para Yalom (2021) esse medo pode ser ultrapassado se vivermos sem arrependimentos. Relativamente à liberdade aqueles que não apresentam limitações físicas sentem-se livres, enquanto aqueles que sofrem dessas limitações sentem-se dependentes do outro. Existencialmente falando, a pessoa ao existir já é livre e tem a liberdade de escolher e decidir o seu caminho e papel no mundo (Mishra, 2021). Conclusão: Uma parte dos participantes mostrou-se ainda focado com o regime ditatorial que cresceram, o que influenciou a maneira como vivem a vida atualmente. No que diz respeito ao projeto de vida a maioria da amostra referiu que só tiveram um projeto de vida a longo prazo. Relativamente à liberdade, muitos foram aqueles se focaram na liberdade de expressão, no que diz respeito à solidão esta parece ser amenizada com o apoio da família, este apoio mostrou-se ainda importante para evitar o medo da morte. | pt_PT |
dc.identifier.tid | 203083563 | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.26/42133 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.subject | Idosos | pt_PT |
dc.subject | Fenomenologia | pt_PT |
dc.subject | Solidão | pt_PT |
dc.subject | Liberdade | pt_PT |
dc.subject | Morte | pt_PT |
dc.title | Análise existencial do percurso de vida nos idosos | pt_PT |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | masterThesis | pt_PT |
thesis.degree.name | Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde | pt_PT |