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Abstract(s)
É inquestionável a importância do sector do turismo para a economia e concomitantemente para a divulgação do país. No âmbito da Pós-Graduação em Gestão Turística e Hoteleira, decorreu uma iniciativa intitulada “Conversas à mesa”, inserida no “Ciclo de Debates em Turismo”, que emergiu sob a missão de facilitar aos participantes a possibilidade de contacto com profissionais e projetos da área do turismo, através de uma conversa dinâmica e reflexiva. Mais do que uma “conversa”, cada ciclo provou ser um desafio, pois possibilitou a implementação de dinâmicas que se traduziram numa troca efetiva de experiências, por oposição à passividade tipificada deste paradigma de ações. Empreendeu-se transmitir aos drivers da procura e da oferta como “pensar fora da caixa” pela criatividade, ou até mesmo ousar, por se tratar do sector do turismo, lidar com a oferta como se não houvesse limites, incrementando novos nichos de mercado, tendo em consideração a parametrização estratégica identificada para cada região.
Este trabalho ambiciona demonstrar que este ciclo de debates, que contou com a organização e desenvolvimento de nove edições, durante o hiato temporal de 2013 a 2015, permitiu, mais do que a apresentação de estudos, casos práticos e/ou o assumir da realidade em torno de um destino, como é o caso da região centro, possibilitou a captação de testemunhos valiosíssimos das personalidades que fazem do turismo a sua forma de vida e que desenvolvem técnicas e/ou práticas que lhes permite validar a importância do turismo no desenvolvimento de emprego, qualidade de vida e riqueza regional. Importa salientar que o foco de debate se materializou em torno da Região Centro de Portugal, pela exposição de empresas e negócios que atuam neste território a uma escala nacional e/ou internacional. Simultaneamente pela observação dos testemunhos dos conferencistas, foi possível clarificar as insuficiências legislativas a nível do planeamento estratégico, permitindo um acréscimo de inputs apostando num trabalho “bottom-up” em paralelo com as pretensões definidas pelo “top-down”, um gap identificado na maioria dos ciclos de debate, permitindo assim uma maior fluidez ao correto funcionamento dos sistemas turísticos, face ao mainstream do mercado e da própria política do turismo.
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Desenvolvimento Sustentabilidade Produtos Turísticos Planeamento Destinos Comunicação Marketing
