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Abstract(s)
A cafeína é uma substância amplamente consumida, principalmente pelas suas propriedades estimulantes. Mas é também utilizada a nível terapêutico, e são cada vez mais os estudos que procuram aprofundar e conhecer novas aplicações terapêuticas da cafeína.
Existe uma extensa literatura acerca do citrato de cafeína para o tratamento da apneia de recém-nascidos prematuros, e os estudos indicam que o tratamento com esta substância é eficaz e economicamente viável.
A cafeína também faz parte de alguns medicamentos por ser um adjuvante analgésico. Apesar de se ter iniciado a sua utilização com base em pouca evidência, uma revisão sistemática permite concluir que de facto a cafeína funciona como um adjuvante de substâncias analgésicas. Atualmente quer em Portugal como nos EUA, são vários os medicamentos que contêm cafeína na formulação.
Existem também vários estudos que indicam a cafeína como uma substância neuroprotetora, e como um alvo terapêutico para o tratamento e prevenção de doenças neurodegenerativas como a doença de Parkinson e doença de Alzheimer. Contudo, ainda continua a ser um desafio poder indicar a cafeína para o tratamento destas doenças.
Para além disso, a cafeína pode ser útil terapeuticamente como protetora de cancros de pele não melanoma, ou para prevenção de formação de cataratas através da utilização de colírios de cafeína.
Finalmente, a cafeína é transversal a uma série de produtos em dermocosmética, contudo são poucos os estudos disponíveis, não sendo possível retirar conclusões consistentes.
Description
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Keywords
Cafeína Apneia Adjuvante analgésico Doenças neurodegenerativas