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Abstract(s)
À medida que a expetativa de vida aumenta, sobretudo nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, tem-se observado um crescimento da prevalência de doenças neurodegenerativas, acompanhadas de intensas repercussões biopsicossociais (Rezende & Fonseca, 2012).
A Doença de Parkinson (DP), segunda doença neurodegenativa mais prevalente, seguindo-se à Doença de Alzheimer (Kaur, Uppoor, & Naik, 2015), manifesta-se essencialmente por problemas motores, tais como, tremor de repouso, rigidez muscular, bradicinesia e instabilidade postural (Rezende & Fonseca, 2012), que se irão repercutir numa maior incapacidade para realização das atividades da vida diária (AVDs) como a higiene oral, mas também, e não menos importantes, manifestações não motoras como a disfagia, sialorreia, xerostomia, sensação de ardor oral, alterações do olfato, uso e adaptação de próteses dentárias e ainda alterações cognitivas e demência que vão interferir negativamente com realização das AVDs.
O médico dentista deve estar habilitado para lidar com estes pacientes sempre que seja necessário. Para que seja possível uma atuação precoce, deve estar atento a todos os sinais e sintomas que estes pacientes desenvolvam na cavidade oral. Deve também conhecer toda a terapêutica que é prescrita a estes pacientes e ter bem presentes todos os efeitos secundários e intercorrências que poderão surgir.
É ainda indispensável que o médico dentista colabore com o prestador de cuidados de saúde (formal e/ou não formal) do paciente com DP no sentido de haver uma cuidada supervisão na higiene oral e pessoal no decorrer da doença e ir adequando estas funções conforme a sua evolução, com o objetivo de proporcionar uma melhoria/manutenção da qualidade de vida destes indivíduos.
Description
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Keywords
Doença de Parkinson Saúde oral Prevenção Terapêutica