Repository logo
 
Loading...
Thumbnail Image
Publication

Edificação de uma Capacidade Conjunta Permanente para o Planeamento e Condução de Missões e Operações da UE no Âmbito da PCSD

Use this identifier to reference this record.
Name:Description:Size:Format: 
CPOG 12_13_ TII_QG UE_Cor Elvas.pdf859.56 KBAdobe PDF Download

Advisor(s)

Abstract(s)

A forma como a União Europeia planeia e conduz as operações no âmbito da Política Comum de Segurança e Defesa apresenta uma descontinuidade entre o processo de planeamento ao nível político-estratégico, que é feito pelas estruturas em Bruxelas, e o planeamento estratégico-militar, que é da responsabilidade de um Quartel-General, ad-hoc, designado pelo Conselho para conduzir a operação. A União Europeia tem três opções para planear e conduzir operações: utilizando as estruturas da NATO; um dos cinco Quartéis-Generais Operacionais disponibilizados pelos Estado-Membros (Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Grécia) ou o Centro de Operações, que recentemente e pela primeira vez foi ativado para coordenar as diferentes actividades da União Europeia na Somália. Ao não possuir uma estrutura permanente deste tipo sempre que precisa de lançar uma operação tem de negociar o estabelecimento da cadeia de comando caso a caso. Esta situação torna-se preocupante nas situações em que seja necessário ativar a capacidade de resposta rápida para resolver uma situação de crise. Por outro lado, as lições aprendidas demonstram que o planeamento das operações deve ser mais flexível e que é necessário um planeamento avançado (advance planinng) mais robusto e mais partilhado com o Quartel-general Operacional. No que diz respeito às missões civis existe uma estrutura permanente Civilian Planning and Conduct Capability, em Bruxelas, que é responsável ao nível estratégico pelo planeamento e condução das missões civis. Embora o CrisisManagement Planning Directorate tenha como uma das tarefas o planeamento civil - militar ao nível político-estratégico, o que facilita nesta fase do planeamento a abordagem abrangente na resolução das crises (Comprehensive Approach), depois não existe uma estrutura permanente militar de planeamento e condução ao mesmo nível da estrutura civil, o que limita a coordenação no âmbito civil-militar, que face aos cenários atuais é a configuração mais requerida na resolução das crises. Este trabalho de investigação visa analisar os processos de planeamento ao nível estratégico, a interação entre as estruturas civis e militares nas várias fases desse planeamento e a condução das missões e operações da União Europeia, para avaliar a adequabilidade da edificação de uma capacidade conjunta (civil e militar) permanente para esse fim. A confirmar-se essa necessidade, afigura-se importante avaliar os possíveis benefícios que uma estrutura deste tipo terá para Portugal, conhecendo-se a forte vocação da União Europeia por África, o nosso contínuo empenhamento nos Battlegroup e a necessidade de treino dos militares nacionais em ambiente multinacional. Abstract: The European Union´s planning and execution of operations under the Politics of Common Security and Defense shows a incoherence between the planning process at the political-strategic level, done by the internal structures in Brussels, and military strategic planning, which is the responsibility of an Operational Headquarters appointed by the Council. At present the EU has three options to plan and conduct operations: the use of NATO structures; one of five Operational Headquarters, provided by Member States (UK, France, Germany, Italy and Greece) or the EU Operations Center, which recently was activated for the first time to coordinate the various activities in Somalia. This lack of a single permanent structure of Command and Control, when a decision to launch an operation causes the need to negotiate the establishment of a chain of command, on a case by case basis. This situation becomes more worrisome where it is necessary to enable a rapid response to address a crisis. Moreover, lessons learned show that planning of operations should be more flexible and there is a need for advanced planning to be more robust and transparent within the Operational Headquarters. Regarding civilian missions there is a permanent structure in Brussels responsible for the planning and execution of civilian missions at strategic level. Although, one of the tasks of the Crisis Management Planning Directorate is civil-military planning at the political-strategic level, which makes this stage a comprehensive approach to crisis resolution, there exists a non-permanent structure of military planning and execution at the same level as the civilian structure, limiting the coordination within civil-military scenarios which is the current configuration in crisis resolution. This study aims to analyze the process of crisis response planning at a strategic level, as well as the interaction between civilian and military structures during the various stages of the EU planning and execution of missions and operations and to assess the suitability of building a permanent Command and Control (civil and military). If it is found that there is a need of such structure, then it is important to evaluate the benefits for Portugal, knowing the strong vocation of the European Union in Africa, the continuous commitment to the Battlegroups and the need for training of military people in a multinational environment.

Description

Keywords

Capacidade Conjunta (Civil-Militar) Comando e Controlo Condução de Missões e Operações Politica Comum de Segurança e Defesa Planeamento Avançado Planeamento de Resposta a Crises Joint Capability (Civ-Mil) Command and Control Conduct of Missions and Operations Security and Defence Policy Advance Planning Crisis Response Planning

Citation

Research Projects

Organizational Units

Journal Issue